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Discos de lixa para remoção: guia rápido

Enfrentarse a la dura tarea de desbaste de un metal siempre supone un reto para el operario que debe realizarla. Por ello, te mostramos algunas claves a la hora de elegir tu disco de desbaste.

​Hace unos años, sólo se presentaba una opción como viable, ya que era la única que permitía extraer una cantidad razonable de material por unidad de tiempo: los discos de desbaste rígidos.

La rápida evolución tecnológica de los discos de lija les ha convertido en la opción más adecuada para la mayor parte de aplicaciones de desbaste de metales. Su agresividad se ha visto incrementada notablemente, a la vez que su ergonomía mejorada y su reducida peligrosidad les está convirtiendo en la opción preferida de empresarios, jefes de taller y operarios.

Discos de lixa para remoção: guia rápido 1

Para qué sirve un disco de desbaste

Los discos de desbaste son materiales abrasivos que se utilizan para aplanar un cordón de soldadura. De esta forma, logramos que las superficies sobre las que después seguiremos trabajando, estén libres de defectos o imperfecciones.

Criterios a seguir para realizar un desbaste con discos de lija

  • Material que debemos desbastar: es muy importante conocer la dureza y tenacidad, que marcan la maquinabilidad del metal que se pretende lijar. La selección del disco de desbaste cambiará si el metal es aluminio u otro material no férrico, acero de baja aleación, acero aleado o incluso titanio.
  • Tarea de desbaste: lo que puede condicionar más es la superficie de contacto que debemos lijar. No será lo mismo lijar una superficie extensa (p.ej. saneado de rayas en una zona plana) que una pequeña zona que entrará en contacto con nuestro disco de lija (p.ej. biselado de un canto o eliminación de rebabas).
  • Máquina disponible: en este caso serán determinantes factores como el diámetro admisible, la potencia de la máquina o la posibilidad de regular su velocidad.

Elección del disco de desbaste

  • Tipo de grano abrasivo: para elegir cualquiera de los tipos de discos abrasivos, es fundamental el grano abrasivo. Los tipos de minerales más empleados en operaciones de desbaste de metales serían el zirconio o el óxido de aluminio endurecido por un proceso de ceramicado (comercialmente denominado cerámico). Hace unos años el zirconio se empleaba ampliamente en metales no férricos (aluminio, zamak, cobre, latón) o en aceros de baja aleación, mientras que los granos cerámicos se empleaban en los duros y tenaces aceros aleados (como acero inoxidable). Con el transcurso de los años, el diferencial de precios entre unos granos y otros se ha reducido de tal forma que los cerámicos se han convertido en la opción más rentable en todo tipo de desbaste de metales. Últimamente se han introducido los granos cerámicos con forma geométrica lo que está provocando la sustitución generalizada de los discos de desbaste rígidos.
  • Tamaño del grano: también es fundamental saber cómo elegir el grano de lija. Lo habitual será buscar el grano más basto disponible, siempre y cuando el acabado no sea un inconveniente. Es importante mencionar que cualquier disco de lija permite obtener un mejor acabado que el disco de desbaste rígido equivalente. La gama de granos más habitual son los de tamaño 20, 24, 36 o incluso 40.
  • Aditivos: en este caso podemos encontrar las siguientes ante distintas situaciones que condicionarán la elección del disco:
    • El material es blando y las partículas fundidas se depositan sobre el grano abrasivo, acortando su vida: los discos con capa de stearato ayudarán a retrasar este fenómeno y extender la vida útil del disco.
    • El material tiene una baja conductividad térmica y pueden aparecer decoloraciones, fruto del exceso de temperatura: debemos buscar productos con capa aditiva refrigerante que ayudarán a reducir la temperatura en el punto de lijado.
Discos de lixa para remoção: guia rápido 2
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Otros condicionantes

  • Parámetros de lijado: si la máquina lo permite, podremos ajustar la velocidad de corte. A mayor velocidad de corte, mayor extracción de material lograremos. El único limitante sería la temperatura admisible por el material para evitar decoloraciones. A mayor Vc, más temperatura.
  • Elementos de contacto: los discos de desbaste de lija deben ir siempre montados sobre un plato de soporte. Existen numerosas opciones y siempre se olvida la importancia de seleccionarlo adecuadamente. Un plato rígido y con nervios será adecuado para tareas como el biselado o el rebarbado, mientras un plato más blando y liso realizará tareas donde la exigencia de extracción de material sea menor pero el acabado pueda cobrar importancia.

Desde VSM, expertos en la fabricación de abrasivos, esperamos que esta guía rápida sobre los discos de desbaste te hayan servido de ayuda. Contáctanos para cualquier duda o información que necesites. Descubre nuestra amplia gama de abrasivos industriales: lijas de banda, rollos abrasivos y mucho más.

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Porquê remover salpicos de soldadura?

Os salpicos de soldadura ou mais conhecidos como salpicos são partículas de metal fundido, que são ejectadas sobre e para fora da superfície da peça durante a fusão da junta de soldadura. São considerados defeitos inerentes ao processo de soldadura por fusão e ocorrem geralmente com maior frequência nos processos SMAW e GMAW.

Dependendo de como são resolvidos na superfície da peça, distinguem-se três tipos, todos eles listados na ISO 8501:

Porquê remover salpicos de soldadura? 5

6 razões pelas quais os salpicos devem ser removidos

  • Deixam uma superfície heterogénea, o que constitui um grande inconveniente se um revestimento for aplicado após a soldadura. Se uma montagem com peças soldadas tiver de ser montada, isto também é um problema, uma vez que o ajuste não será preciso
  • Podem formar crateras sobre o metal de base e tornarem-se potenciais áreas de contaminação ou corrosão.
  • Como concentradores de tensão podem levar à falha prematura do componente soldado.
  • Alteram a microestrutura e as propriedades da peça. As áreas onde são depositadas podem ser termicamente afectadas. O resultado pode ser um componente mais quebradiço e menos duro.
  • Esteticamente, não são esteticamente agradáveis. A sua presença pode diminuir o valor final da peça.
  • Ao manusear as peças, podem ocorrer cortes e gretas
retirar salpicaduras de la soldadura

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Que ferramentas devem ser utilizadas para a remoção de salpicos de soldadura?

Em cada caso, será utilizada uma ferramenta mais ou menos agressiva. Por exemplo, se estiver a utilizar abrasivos, as partículas que estão fracamente aderidas à superfície da peça podem ser removidas com discos de laminas ou escovas de taça.

Se, por outro lado, os salpicos forem fortemente aderidos, é aconselhável utilizar discos de fibra vulcanizada, tendo em conta tanto o nível de aderência como a dureza das partículas a serem removidas ao seleccionar os discos.

cepillos de copa vsm
cepillos de copa
discos abrasivos de fibra

Processo automático ou manual na remoção de salpicos de soldadura

Como muitos outros processos de rectificação, a remoção de salpicos de soldadura pode ser automatizada. Mas a grande heterogeneidade na forma dos salpicos, os diferentes níveis de aderência e dispersão, significa que num processo automático todo o comprimento da área soldada tem de ser lixado ou escovado, quer seja afectado por salpicos ou não.

Enquanto que, se as projecções ou salpicos forem eliminados com um processo manual, apenas as áreas danificadas ou salpicadas serão afectadas, pois o próprio operador poderá avaliar a área a ser trabalhada.

proceso de retirada de proyecciones de soldadura

Para além do acima referido, é de notar que, durante o processo de soldadura, os salpicos podem ser muito perigosos para os operadores. Podem causar queimaduras, especialmente em processos manuais e semi-automáticos.

Por este motivo, recomenda-se que os soldadores usem o equipamento de protecção pessoal necessário: máscara de protecção e máscara de soldadura, tampa de protecção, luvas de soldadura, vestuário e avental em couro, polainas e calçado de segurança.

Pelas várias razões explicadas acima, é importante estar consciente da importância de eliminar os salpicos, uma vez que os problemas que podem causar mais tarde significarão um elevado custo adicional e atrasarão a conclusão do processo de fabrico.

Porquê remover salpicos de soldadura? 6

e-book gratuito

Existem também outras razões para remover salpicos de soldadura ou cordão de solda.

Se os quiser descobrir, descarregue o nosso E-book!

Junçaões de cintas abrasivas

Uma das ferramentas mais comuns fabricadas com abrasivos flexíveis são as cintas ou bandas de lixa. Trata-se de seções de abrasivo cortadas em medidas específicas de largura e comprimento. Estas, são unidas mediante um adesivo, ou junta de ligação, que as transforma em uma cinta, ou banda sem fim, adequada para ser instalada em um sistema dinâmico e circular de forma contínua.

Como se pode imaginar, a parte mais crítica de uma cinta será sempre a sua junta, já que trata-se de uma interseção artificial que deve ser feita da maneira mais cuidadosa e efetiva possível, garantindo uma alta resistência e facilitando um movimiento fluido e sem trepidação.

Neste artigo pretendemos mostrar os diversos tipos de emenda ou união que são utilizadas no mercado e suas variantes e características principais, com o objetivo de esclarecer diversas dúvidas comuns aos usuários.

Tipos de junçaões

Existem dois principais sistemas de junçaões claramente diferenciáveis: Sobreposta e de Topo. Ainda que a designação que as identifica já seja suficientemente descritiva, nas seguinte imagens se pode observar perfeitamente sua construção.

  • Na emenda sobreposta as extremidades da cinta são coladas através de uma pequena área que se sobrepõe. Este tipo de junção era o mais comum nos primeiros anos após o surgimento das cintas abrasivas no uso industrial e, ainda que siga sendo utilizada, esta sobreposição gerada pode provocar diversos inconvenientes durante o uso da cinta.

    Este sistema, destinado quase que especificamente a produtos com costado de papel, já que sua espessura é muito pequena e não há uma trama de fios como ocorre nos costados de tecido, pode ser chanfrado, sem tanto risco de comprometer sua resistência, para amenizar o impacto desta camada mais grossa.

    Além disso, o papel tem uma capacidade de adesão excelente sobre si mesmo formando uma junção estável e resistente.

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    Este tipo de emenda sobreposta, é também, o principal motivo pelo qual os abrasivos flexíveis contam com a impressão de uma seta no costado, que indica o sentido de movimiento com que as cintas devem ser montadas na máquina. Já que, se utilizada em sentido inverso, a sobreposição sobre o grão poderia ser levantada pelo atrito contínuo que é exercido contra a peça a ser lixada, destruindo a emenda e com ela a cinta.

    A confecção de uma emenda sobreposta requer grande experiência e habilidade, já que, a natureza flexível dos costados não favorece que os processos de raspagem sejam estáveis ou que se possam ser automatizados facilmente. A junção sobreposta pode ser a mais eficaz de todas se for feita com precisão.

  • A junçaõ de topo é feita unindo-se as extremidades da cinta abrasiva ponta a ponta, sem sobreposição, e asegurando a junção através de uma fita, especialmente projetada para isso, que se adere ao costado de ambas as pontas, unindo-os de forma muito efetiva.
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Este tipo de junçaõ, com suas diferentes variações, é a mais utilizada atualmente, já que não requer uma operação tão precisa de raspagem, sua automatização é simples e versátil e as fitas ou “filmes” de junção tem uma espessura muito pequena e uma surpreendente resistência ao rompimento.

Outra grande vantagem é sua simetria, nesta estrutura de topo não existe sobreposição e por isso a cinta de lixa pode circular sem problemas em ambos os sentidos.

O ângulo da junçaõ

Quer seja em junçaõs sobrepostas ou de topo, raramente as junções são realizadas em ângulo reto. Se assim fossem feitas, a área da emenda sofreria impacto da peça de trabalho em toda a sua superfície ao mesmo tempo, provocando um esforço contínuo que geraria ruído e altas vibrações, comprometendo rápidamente a resistência da emenda.

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Um pequeno ângulo facilita sempre uma circulação fluida da cinta evitando um desgaste prematuro, além gerar uma maior superficie de contato, reforçando sua resistência.

Quanto menor for o ângulo com relação ao sentido de circulação da cinta, ou mais distante for de um ângulo reto, melhor será a resistência e comportamento dinâmico. No entanto, um ângulo muito pequeno geraria pontas muito agudas nas extremidades, produzindo uma “área fraca” muito suscetível a rompimento ou descolamento, em especial ao trabalhar com polias com diâmetros pequenos.

Os ângulos mais comuns são de 45° a 70°, para as cintas com mais de 400mm e entre 70° e 80°, para as bandas com largura maior do que 400mm, principalmente porque a operação de prensagem ao emendar a cinta não poderia ser concluída corretamente com um ângulo menor.

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Junçaões especiais

A maioria das aplicações podem funcionar perfeitamente com as opções anteriores, quer seja com junçaões sobrepostas ou de topo, as tolerâncias dimensionais são suficientemente baixas para gerar um processo de lixamento convencional sem marcas ou vibrações e a resistência à tensão é suficientemente alta.

No entanto, existem aplicações especialmente solicitadas onde devem ser utilizadas junçaões especiais.

  • Alta resistência, flexibilidade ou suavidade de trabalho

Existem diversos tipos de fitas para elaborar juntas de topo, de maior ou menor largura, espessura, resistência e flexibilidade, em função dos esforços do processo, da suscetibilidade à marcas, do costado e tamanho do grão abrasivo empregado.

Normalmente se utilizam fitas de 19 mm de largura com espesuras entre 75 e 160µ dependiendo do abrasivo. Estas fitas ou filmes de junção podem chegar a resistir tensões de trabalho maiores do que 60 kg/cm. Ainda que seja necessária uma maior resistência, pode-se empregar fitas especiais de maior espessura ou largura, ou outras mais finas e de maior flexibilidade para bandas muito flexíveis ou grãos muito finos onde se requer um acabamento que não seja impactado pela espessura da emenda.

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  • Tipos especiais de corte

Em alguns casos pode-se ver junções com cortes ondulados ou em zig-zag. Esta forma de emenda gera uma maior resistência ao rompimento, devido à distribuição da força durante o processo dinâmico, uma vez que suaviza a passagem da peça pela área da junção.

Na imagen ao lado podemos ver uma junçaõ especial em zig-zag para uma cinta abrasiva com Diamante, já que a prolongada vida útil deste abrasivo requer um conjunto especialmente longevo e resistente ao desgaste.

Junçaões de cintas abrasivas 13

A junçaõ de uma cinta de lixa, pode ser sua parte mais frágil, ainda que as tecnologias atuais garantam sua efetividade. Consulte nossos especialistas em abrasivos sobre qual a emenda mais indicada para seu processo e confie sempre na experiência de convertedores e fabricantes de abrasivos homologados.

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Efeitos do sobreaquecimento do biselado

Al hacer un biselado se suavizan los cantos vivos de una pieza, permitiendo que encaje con otras, reduciendo el desgaste o aportando mayor resistencia a una unión soldada.

Son muchos los beneficios, pero conoces ¿cómo se prepara un bisel antes de la soldadura y qué ventajas y desventajas presentan las distintas técnicas de biselado? ¿Y cómo la temperatura de esta operación puede afectar al rendimiento en servicio de su pieza final?

En este post se responden a estas cuestiones y se brindan soluciones para conseguir los mejores resultados.

preparacion de bisel antes de la soldadura

Existen diversas designaciones y simbologías normalizadas en cuanto a los ángulos o número de caras que debe tener un bisel antes de realizar la soldadura. Los tipos más comunes son:

biselado en v

También llamado bisel a fondo, va desde la superficie superior hasta la inferior de la chapa con un ángulo constante entre 20 – 60°. Normalmente se lleva a cabo en chapas de poco espesor (4 – 10 mm).

biselado en y

En este caso el bisel se suele efectuar entre 40 – 60° y acaba en “talón” o borde truncado (plano). Se suele emplear para chapas de hasta 16 – 18 mm de espesor.

biselado en x

O doble bisel en V, es muy empleado en chapas de gran espesor (15 – 35 mm). Al igual que en el caso anterior, el ángulo de biselado suele estar entre 40 – 60°.

biselado en k

Es el más usado para las soldaduras de chapas muy gruesas (>25 mm), las cuales se destinan a grandes construcciones metálicas como torres eólicas o embarcaciones.

Dependiendo del espesor del componente a soldar, la naturaleza del metal base y los requisitos de diseño, se realizará un proceso de soldadura u otro. En base a este criterio, se seleccionará el tipo de bisel.

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Se pueden clasificar en métodos de corte y métodos por arranque de viruta. Cada uno incluye diferentes tecnologías, las cuales se presentan a continuación:

Método Tecnología Ventajas Desventajas
 

Laser

Gran precisión


Buena calidad del bisel

Inversión elevada


limitado a chapas de poco espesor

Corte

Plasma

Alta velocidad de corte



Aplicable a chapas de espesor bajo-medio en una amplia gama de materiales (aceros, aluminio, cobre, entre otros).

Línea de corte ancha


Alto calor aportado a la pieza

 

Oxicorte

Bajo coste de inversión


Amplio rango de espesores

Limitado para aceros al carbono


Poca precisión y baja calidad de corte


Alto calor aportado a la pieza

 

Chorro de Agua

Corte limpio y de alta calidad


Calor aportado a la pieza despreciable

Inversión bastante elevada

 

Mecanizado

Corte limpio, sin rebabas y de alta precisión

Limitado a chapas de espesor bajo-medio

Herramientas de corte costosas

Arranque de viruta

Abrasivo rígido

Apto para toda clase de aceros y ángulos de biselado

Acabado muy rugoso requiere tratamiento posterior



Alto calor aportado a la pieza

 

Abrasivo flexible

Apto para toda clase de aceros y ángulos de biselado



Apto para cualquier espesor de chapa



Alta calidad de bisel en un solo paso

En aleaciones muy duras y empleando maquinaria portátil puede no ser muy efectivo

 

 

 

La selección de una técnica u otra irá en función de las características de la chapa a biselar y de la precisión y calidad que requiera la soldadura. Todo ello, por su puesto, maximizando la productividad y minimizando los costes.

Los abrasivos flexibles son sin duda una de las opciones que ofrecen una mejor combinación de estos aspectos, sobre todo los desarrollados en los últimos años, como es el caso de los abrasivos autolubricantes.

Ocurre principalmente en los métodos de corte térmico (láser, plasma y oxicorte), pues la gran energía que emplean puede llegar a calentar en exceso las zonas adyacentes al corte. Esto produce cambios localizados en la microestructura y en las propiedades del componente metálico, hecho que puede comprometer seriamente su integridad estructural una vez puesto en servicio. A estas zonas se les conoce como zonas afectadas térmicamente (ZAT) y una de sus características es que son más duras (frágiles) y menos tenaces que el resto del metal base.

baño de soldadura

Si el tiempo de exposición a la fuente de calor incrementa, las ZAT serán más anchas y tendrán un efecto mayor, sobre todo en metales que presentan baja difusividad térmica (que disipan más lentamente el calor).

En el caso de los aceros inoxidables, si la temperatura de afectación es muy alta, estos pueden perder la capa de óxido de cromo que los protegen y corroerse a través de la zona afectada. De aquí la importancia de que el biselado se realice en el menor tiempo posible y con una técnica que aporte la mínima cantidad de calor.

Nota: las ZAT también se pueden producir al realizar la soldadura. No es un caso particular que tiene lugar durante la operación de biselado.

¿Qué soluciones existen contra el exceso de temperatura en el biselado?

  • Bandas y discos abrasivos de grano cerámico conformado     

Los abrasivos que están fabricados con grano cerámico conformado y en algunas versiones, con recubrimiento autolubricante, para aceros inoxidables y aleaciones de baja conductividad que proporciona una tasa de arranque de material muy elevada.

Este recubrimiento envuelve los granos cerámicos reduciendo la temperatura en la zona de contacto abrasivo-superficie metálica. Esto permite minimizar las ZAT y a su vez conseguir un biselado de gran calidad en poco tiempo.

bandas y discos abrasivos de grano cerámico

Por otro lado, las versiones de la familia de grano cerámico conformado sin el recubrimiento autolubricante son ideales para aceros al carbono y metales no férricos. Su corte efectivo y su larga vida útil generan un incremento significativo en la productividad.

  • Bandas abrasivas de grano cerámico

El soporte de polyester que lleva incorporado lo hace extremadamente robusto, lo que permite trabajar a muy altas presiones de contacto. Además, lleva incorporado el recubrimiento autolubricante.

Su uso va destinado principalmente para chapas de acero al carbono y acero no aleado de espesores medios (15 mm).

bandas abrasivas de grano cerámico

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Principais características dos vários grãos abrasivos

Os grãos abrasivos são a parte fundamental de qualquer tipo de ferramenta abrasiva. Dependendo do mineral, forma ou tecnologia com que se obtêm sinteticamente, permitem usinar, desbastar, lixar e dar acabamento em todo tipo de metais sem ter que alocar uma grande quantidade de energia.

Os materiais abrasivos de grãos mais comuns são:

  • Carbureto de Silício: É o mais duro dos abrasivos padrão, embora sua estrutura cristalina também lhe confira alta fragilidade, por isso só é utilizado para lixar materiais especialmente duros como pedra, vidro, cerâmica ou ligas muito altas. A dureza, uma vez que supõe baixa tenacidade, reduz sua durabilidade. Também é usado em padrões de acabamento muito finos, pois sua estrutura cristalina e nítida fornece superfícies de alto brilho.
  • Óxido de Alumínio (Coridon): O mais comum dos abrasivos, por possuir uma dureza elevada, apenas ligeiramente inferior ao Carbureto de Silício, mas uma tenacidade notavelmente superior, oferecendo melhor desempenho na grande maioria das aplicações. O Coríndon é o principal abrasivo, por excelencia, devido ao seu baixo custo e versatilidade.
  • Zircônio ou Alumina de Zircônia: Este material é na verdade uma combinação de óxido de alumínio e zircônia, que fornece corte rápido e maior resistência ao trabalhar com a maioria dos metais. A estrutura laminar deste grão confere-lhe a capacidade de se autoafiar devido ao desgaste descontínuo de ambos os componentes, Coríndon (mais duro) e Zircônio (mais tenaz), mantendo uma elevada relação de corte ao longo da sua vida útil.
  • Grão Cerâmico: O Óxido de Alumínio em sua versão processada por Sol-Gel é o tipo de grão com melhores resultados em aplicações onde grandes quantidades de material precisam ser removidas, pois mantém a alta dureza original do Corindon, aumentando sua tenacidade quando forma estruturas microcristalinas que, quando fragmentadas, geram novas arestas de corte.

Características essenciais de materiais abrasivos granulados

Apesar da existência de infinitas variedades de ferramentas abrasivas e materiais granulados no mercado, podemos facilmente classificá-los por suas características dimensionais e suas propriedades mecânicas:

  • Densidade do grão. Refere-se à quantidade de material distribuída por unidade de volume. Quanto maior a densidade de um abrasivo, maior sua reserva de grão e sua duração, embora seja possível que ao distribuir o grão de forma tridimensional, sua eficácia de corte seja menor e o rendimento total não seja maior.
  • Dispersão de grãos. Refere-se à quantidade de grãos abrasivos existentes por unidade de área, também conhecida como “abertura” do grão. Normalmente a dispersão do grão é classificada em seus extremos, podendo identificar facilmente estes três tipos:
  • Dispersão densa ou fechada. Com superfície coberta com grão abrasivo em mais de 80%, ferramentas abrasivas com grão fechado possuem grande número de pontas ativas que distribuem a pressão total do processo, proporcionando acabamento homogêneo e maior vida útil, embora limitando a capacidade de penetração. Esta dispersão pode ser utilizada na usinagem de metais quando existem altas pressões ou quando se pretende obter bons acabamentos.
  • Dispersão semiaberta. seu substrato é revestido com grãos abrasivos entre 70 – 80%. Esta estrutura pode ser utilizada no lixamento de tintas, plásticos e metais em geral. O ligeiro espaçamento entre os grãos confere uma melhor capacidade de penetração ao mesmo tempo que um comportamento uniforme.
  • Dispersão aberta. o seu suporte é revestido com grão abrasivo a uma densidade inferior a 70%. Esta dispersão facilita a acomodação de aparas e detritos lixados e é muito eficaz em materiais leves como madeira ou alguns metais não ferrosos que tendem a entupir excessivamente o abrasivo.
  • Numeração do material granulado. Normalmente é utilizado um número para designar o tamanho do grão abrasivo que equivale ao número de furos por polegada quadrada que possui a malha ou filtro encarregado de sua seleção, após o processo de sedimentação.

Embora não haja uma regra específica para agrupá-los, de acordo com o tamanho do grão podem ser divididos em:

  • Grão grosso: do grão 12 ao 80.
  • Grão médio: do grão 100 ao 280
  • Grão fino: do grão 320 ao 600.
  • Grão superfino: a partir do grão 600

Esses tamanhos específicos são padronizados pela Federação Europeia de Produtores de Abrasivos (FEPA). Para mais detalhes sobre a nomenclatura utilizada e sobre as escalas de numeração, pode-se consultar o documento Escalas de Graduação de Abrasivos para Lixas.

  • Dureza. Para que um material seja considerado adequado para uso como abrasivo, é fundamental que ele tenha uma alta dureza. Esta propriedade mecânica expressa a resistência dos materiais a serem riscados ou penetrados pela ação das forças de fricção que os afetam.
  • Tenacidade. Junto com a dureza, esta propriedade é muito importante para um abrasivo, embora as duas tendam a ser opostas (o que é muito duro geralmente não é muito resistente e vice-versa). A tenacidade se refere à resistência de um material à fratura sob impacto. Isso é medido como a capacidade de absorver energia, sem fragmentar e será crucial para determinar a vida útil do abrasivo.

A união das duas qualidades (Dureza e Tenacidade) em um material é o principal objetivo dos fabricantes de abrasivos para o desenvolvimento de novos produtos.

Embora o grão abrasivo possa ser o componente crucial da ferramenta, existem outros aspectos de vital importância, como o suporte ou os elementos de ligação e revestimentos, que irão condicionar muito o comportamento da referida ferramenta e os resultados de cada aplicação.

Os produtos abrasivos são essenciais na maioria dos processos da indústria de manufatura. Uma melhor compreensão das ferramentas certas e de suas características pode economizar tempo, dinheiro e energia enquanto melhora a aparência e a qualidade do produto final.

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Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos

Se ainda não conhece as diferenças entre um abrasivo rígido e um flexível, ou se estiver a utilizar discos de abrasivos em qualquer dos seus processos de lixagem ou rebarbagem, este post ajudá-lo-á a identificar as diferentes características de cada tipo de abrasivo e mostrar-lhe-á o potencial de melhoria que pode ser alcançado através da utilização do abrasivo adequado.

Em primeiro lugar, há certos aspectos a ter em conta em termos de segurança na utilização de abrasivos, uma vez que se trata de produtos sujeitos a elevadas tensões mecânicas que podem representar um elevado risco para a integridade física em caso de má utilização ou defeito de fabrico.

A fim de assegurar a qualidade das ferramentas abrasivas, foram desenvolvidos vários sistemas de aprovação para garantir o seu correcto funcionamento. Na Europa, os fabricantes juntaram-se em torno da Federação Europeia de Produtos Abrasivos (FEPA) e criaram um código com o qual marcam os seus produtos para garantir que estes cumprem as normas de qualidade adequadas.

Para além da Federação Europeia, criou a entidade certificadora oSa (Organization for the Safety of Abrasives), que é responsável pela realização de uma multiplicidade de testes, sujeitando os produtos abrasivos às mais rigorosas condições de trabalho e auditando periodicamente os processos de fabrico dos seus membros. Os produtos certificados por este organismo serão reconhecidos por uma marcação “oSa”, sinónimo dos mais elevados padrões de qualidade. Devemos assegurar que os produtos utilizados incluem esta identificação, a fim de minimizar o risco de acidentes.

No entanto, um produto de qualidade certificada por si só não nos livrará do risco de acidentes. A maioria dos acidentes deve-se a práticas incorrectas e uma série de recomendações de segurança devem ser tidas em conta para que a utilização de uma ferramenta abrasiva não represente um risco que possa ser fatal.

Para recomendações detalhadas de segurança compiladas pela FEPA para a utilização de discos abrasivos rígidos e flexíveis, por favor siga os links abaixo:

Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 14
Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 15
Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 16

 

 

 

discos abrasivos de desbaste rigidos

Discos abrasivos rígidos de desbaste

Conhecidos como “mós” ou “discos de pedra”, os discos abrasivos rígidos são ferramentas construídas por meio de um molde ou a partir de uma base ou suporte sólido, que lhes dá o seu nome, consistindo numa malha ou treliça que proporciona a rigidez e resistência necessárias para conter uma amálgama de ligantes endurecidos e grão abrasivo sob a forma de aglomerado, numa disposição e orientação completamente aleatória.

 

origenes disco desbaste rigido

As suas origens remontam ao Império Carolíngio, no século VIII, quando são conhecidas as primeiras referências à utilização de um disco de pedra movido por um mecanismo rotativo. Desde então, obviamente, a sua estrutura e componentes sofreram uma grande evolução, embora o próprio sistema permaneça exactamente o mesmo hoje em dia. Na ilustração, podemos ver a famosa obra de Goya “El afilador” de 1808

 

 

Desde a revolução industrial, onde a utilização de abrasivos se tornou massiva devido à necessidade de acelerar e optimizar os processos de moagem e polimento de todos os artigos que começaram a ser fabricados industrialmente, os discos de moagem tornaram-se elementos essenciais, uma vez que as suas características os tornaram ferramentas muito eficazes para estas tarefas, combinando agressividade “suficiente” com longa duração, dada a sua estrutura tridimensional que fornece um grande volume de abrasivo que é libertado sequencialmente durante a utilização.

Contudo, esta mesma estrutura limita a eficácia de corte, uma vez que o grão abrasivo é incorporado na ligação sem qualquer orientação e a camada exterior do disco, onde a acção de lixagem tem lugar (devido à sua decomposição gradual) torna-se uma superfície relativamente lisa com elevado atrito que limita grandemente a eficácia de corte e aumenta a carga térmica.

Para evitar este efeito, os fabricantes de abrasivos rígidos trabalharam com a porosidade dos materiais de ligação, tentando assim maximizar a capacidade de penetração do grão e melhorar a eficácia do lixamento, embora sempre com limites estabelecidos pela segurança e a limitação de ter de proporcionar ao disco a resistência necessária à sua integridade durante o processo, através de uma estrutura sólida e firme colada, sem orientação do grão.

Estes limites representam uma barreira intransponível que os abrasivos flexíveis ultrapassaram, excedendo significativamente os abrasivos rígidos em termos de eficácia.

 

Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 17
Acabamento abrasivo flexível 24 grit
Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 18
Acabamento abrasivo duro 30 grit

 

Discos abrasivos flexíveis para desbaste

Os abrasivos flexíveis têm sofrido uma evolução vertiginosa nas últimas décadas, tornando-os a escolha mais rápida e segura para tarefas de moagem.

Ao contrário de um abrasivo rígido, a estrutura dos abrasivos flexíveis consiste numa única camada de grão, parcialmente revestida com resinas fenólicas que o fixam a um suporte flexível, expondo os cantos de corte do grão, que também é estrategicamente disposto através de um sistema electrostático para que a sua orientação seja vertical, obtendo assim taxas de moagem significativamente mais elevadas.

Os discos de com grãos cerâmicos já eram uma opção interessante há alguns anos atrás, oferecendo taxas de remoção de material por unidade de tempo até ao dobro do tempo de um disco rígido rugoso. Com a introdução do grão cerâmico conformado (grão fabricado por um sistema de moldagem com uma forma específica), as elevadas propriedades mecânicas do grão cerâmico foram acrescentadas a uma vantagem revolucionária em termos de capacidade de penetração, uma vez que a sua forma é especificamente concebida para impactar a peça e elevar a lasca com a máxima eficácia e a mínima carga térmica.

 

Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 19

Como resultado, um disco abrasivo flexível com grão cerâmico moldado pode atingir até três vezes a taxa de remoção de stock de um disco de moagem convencional.

A microestrutura dos grãos individuais permite controlar o desgaste à medida que trabalham, proporcionando novos arestas que prolongam a vida útil do abrasivo.

Para além da eficácia do grão abrasivo, uma estrutura monocamada permite que um revestimento aditivo opcional seja fácil e eficazmente aplicado à superfície para facilitar o arrefecimento na zona de rectificação, limitando a carga térmica e permitindo uma rectificação sem riscos em materiais sensíveis à temperatura, tais como os aços inoxidáveis.

A flexibilidade deste tipo de discos abrasivos também pode ser adaptada através da utilização de pratos de suporte de diferentes durezas, o que acrescentará uma maior versatilidade ao processo, permitindo um excelente controlo sobre o acabamento e a velocidade do processo.

Quanto mais flexível for o sistema completo (disco de vidro), maiores serão as vantagens ergonómicas para o operador que executa as tarefas, reduzindo o nível de ruído e vibração e facilitando uma tarefa mais confortável.

 

Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 20

 

Trabalhar com discos abrasivos flexíveis tem grandes vantagens

 

  • Menores custos de consumíveis: O preço unitário de cada disco é normalmente mais baixo em comparação com os discos rígidos de moagem, e embora a vida útil de um disco rígido possa ser mais longa em discos de grande diâmetro (não é normalmente o caso para Ø115/125mm), tendo em conta a eficácia do processo, a relação custo-eficácia do material removido por disco é normalmente muito vantajosa.

 

  • Melhor qualidade de acabamento: A dureza do conjunto num abrasivo rígido produz marcas mais heterogéneas e maior rugosidade nas peças, que em muitos casos devem ser tratadas posteriormente. A melhoria no acabamento de um disco flexível com o mesmo tamanho é surpreendente.

 

Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 21
Acabamento abrasivo flexível 24 grit
Discos de desbaste flexíveis vs discos rígidos 22
Acabamento abrasivo duro 30 grit

 

  • Redução de carga térmica: A capacidade de corte eficaz de um abrasivo flexível com um corte “a frio” evita que a acumulação térmica provoque oxidação e fissuras ou danos estruturais na peça, como é evidente nas ilustrações acima.

Para além das vantagens de produção e qualidade, outro aspecto em que uma mudança de rígido para flexível pode ser melhor justificada é a segurança.

A utilização de discos abrasivos flexíveis pode ajudar a reduzir várias situações de risco para os operadores e a melhorar significativamente a ergonomia do processo.

A rigidez e grande massa de um disco de moagem, que se degrada gradualmente, aumenta tanto a concentração de partículas no ambiente como o risco de acidentes devido à quebra do disco e a gravidade de tais acidentes, caso ocorram, bem como o nível de ruído e vibrações.Nueva llamada a la acción

Recomendações para escolher o grão abrasivo adequado

O grão abrasivo é o elemento mais importante em uma ferramenta abrasiva. Ele cumpre a função primária de cortar e remover o cavaco, entrando em contato direto com o material a ser tratado e sendo responsável pelo resultado final em termos de desbaste e acabamento superficial, mas nem todos os tipos de grãos abrasivos se comportam da mesma forma em todas as superfícies.

 

Neste post tentaremos mostrar algumas recomendações sobre os aspectos que devem ser levados em consideração na escolha do grão abrasivo mais adequado de acordo com o trabalho a ser realizado e as condições em que será realizado.

As propriedades mecânicas críticas de um grão abrasivo

Qualquer material pode atuar como abrasivo dependendo da superfície contra a qual o aplicarmos, porém, sua capacidade de enfrentar vitoriosamente o maior número de elementos possível será o que determinará sua validade como “ferramenta abrasiva” e para isso deve haver algumas qualidades mecânicas críticas: dureza e tenacidade.

Dureza:

Esta é a qualidade mais importante que caracteriza um abrasivo. A dureza determina a capacidade de um material de arranhar ou ser arranhado por outro, portanto, qualquer material usado como abrasivo deve exceder a dureza do material a ser tratado.

A classificação dos materiais por sua dureza tem sua origem em 1822, quando o geólogo alemão Friedrich Mohs listou vários minerais pela capacidade de se arranharem, criando assim a primeira escala de dureza, “A escala de Mohs”, que, embora simplesmente desse um caráter qualitativo à informação, foi a base para posteriormente quantificá-la em valores específicos criando novas unidades de medida e permitindo um melhor estudo científico.

Recomendações para escolher o grão abrasivo adequado 23
Recomendações para escolher o grão abrasivo adequado 24

Tenacidade:

Ao contrário da dureza, a tenacidade é a capacidade de um material de absorver energia antes de se fragmentar sob condições de impacto, ou o que poderíamos definir em um abrasivo, sua resistência ao desgaste. Essa qualidade, mesmo que não seja tão crítica quanto a dureza, determinará o comportamento de nosso abrasivo e sua duração.

Ambas as qualidades, dureza e tenacidade, tendem a se opor, o que é muito duro costuma ser quebradiço… não muito tenaz, por isso às vezes um certo grau de dureza deve ser sacrificado se for suficiente, para melhorar o desempenho do abrasivo.

Tipos de grãos abrasivos e suas características

Embora originalmente baseado em minerais naturais para a construção de produtos abrasivos, hoje os materiais sintéticos são utilizados exclusivamente para uso industrial, melhorando notavelmente suas qualidades por meio de tratamentos térmicos.

Os principais tipos de grãos utilizados na fabricação de abrasivos flexíveis são: Carbureto de Silício, Zircônia Alumina e Óxido de Alumínio em sua versão básica, fundido, e na versão denominada cerâmica, obtidos por processos especiais de transição (Sol-Gel).

Carbureto de silício:

  • Composição de cristal.
  • Dureza excepcional, embora a tenacidade seja limitada.
  • Bordas muito afiadas.
  • Adequado para trabalhar materiais especialmente duros.
  • Acabamentos muito bons.
Recomendações para escolher o grão abrasivo adequado 25

É o mais duro dos abrasivos convencionais, embora sua estrutura cristalina também o torne altamente frágil. É utilizado apenas para o lixamento de materiais especialmente duros como pedra, vidro, cerâmica ou ligas de altíssima dureza, pois sua baixa tenacidade reduz sua durabilidade. Também é usado em padrões de acabamento muito finos, pois sua estrutura cristalina e nítida fornece superfícies de alto brilho.

Zirconia Alumina:

  • Composição cristalina laminar.
  • Resistência muito alta.
  • Capacidade de autoafiação.
  • Alta capacidade de corte ao longo da vida útil.
  • Adequado para desbaste em processos de média a alta pressão.
Estructura laminar del Zirconio
Estructura laminar del Zirconio

Este material é uma combinação de óxido de alumínio e zircônia, que proporciona corte rápido e maior resistência ao trabalhar com a maioria dos metais. A estrutura laminar deste grão confere-lhe a capacidade de se autoafiar devido ao desgaste descontínuo de ambos os componentes, Coríndon/Óxido de Alumínio (mais duro) e Zircônio (mais tenaz), mantendo uma elevada relação de corte ao longo da sua vida útil.

Recomendações para escolher o grão abrasivo adequado 26

Óxido de alumínio (Coríndon):

  • Composição de cristal
  • Excelente combinação de dureza e tenacidade.
  • É o abrasivo sintético mais utilizado.
  • Adequado para quase todos os materiais metálicos.

O mais comum dos abrasivos, pois possui alta dureza, apenas ligeiramente inferior ao Carbureto de Silício, mas uma tenacidade visivelmente superior, oferecendo melhor desempenho na grande maioria das aplicações. O Coríndon é o abrasivo por excelência devido ao seu baixo custo e versatilidade.

Óxido de alumínio cerâmico:

  • Composição na forma de microcristais.
  • Alta dureza e excepcional resistência.
  • Capacidade de autoafiação.
  • Alta capacidade de corte ao longo da vida útil.
  • Com alto desempenho e poder de corte com pressões de trabalho moderadas

O Óxido de Alumínio em sua versão processada por Sol-Gel é o tipo de grão com melhores resultados em aplicações onde é necessário remover grandes quantidades de material, pois mantém a alta dureza original do Coríndon, aumentando sua tenacidade por formar uma estrutura microcristalina que, ao se fragmentar, gera novas arestas de corte.

Recomendações para escolher o grão abrasivo adequado 27
Proceso de Autoafilado del Corindón Cerámico

Dispersão de grãos

A dispersão ou concentração de grãos, refere-se à quantidade de grãos abrasivos presentes em uma unidade de superfície, e embora um valor específico de “densidade” de grãos não seja encontrado, é possível diferenciar entre três tipos principais de dispersão: padrão, grão aberto e alta densidade.

Esta concentração de grãos influenciará significativamente o comportamento do abrasivo por uma questão de física simples. Quanto maior for a quantidade de grãos, menor será a pressão exercida por cada um deles, e com ela, a capacidade de penetração, limitando assim a agressividade do abrasivo, embora melhorando o acabamento e normalmente aumentando a sua performance, visto que o esforço suportado em conjunto vai ser menor. Ao contrário, uma dispersão aberta proporcionará uma maior capacidade de penetração, bem como um maior espaço entre os grãos que ajudará a retardar o empastamento em materiais macios e melhorar a taxa de remoção em materiais muito duros.

Recomendações para escolher o grão abrasivo adequado 28

O tamanho do grão ou “granulometria” 

Tamaño de granos abrasivos

Para identificar o tamanho médio de um grão abrasivo, utiliza-se uma numeração que costuma seguir padrões definidos por várias organizações de acordo com sua origem (FEPA, CAMI, JIS, GOST …). Embora existam fabricantes ou produtos específicos para os quais se estabelece uma numeração baseada diretamente no tamanho médio do grão em mícrons, em geral, é o número que costuma acompanhar um abrasivo indicando o tamanho do grão, refere-se ao número de furos por polegada quadrada que possui a peneira através da qual aquele grão foi filtrado durante um processo de sedimentação, portanto, quanto maior a numeração, mais fino será o grão

Cada fabricante usa essa numeração com base em alguns dos regulamentos existentes, embora possam introduzir certos desvios de seu interesse. A marcação europeia é a mais fácil de reconhecer, uma vez que identifica o grão com um “P” garantindo que a sua peneiração foi efetuada de acordo com um regulamento específico da FEPA (Federação Europeia de Produtores de Abrasivos) e o seu tamanho não pode ultrapassar os limites específicos marcados por este regulamento..

Conhecer estas recomendações será muito útil para escolher o grão abrasivo mais adequado de acordo com o trabalho a ser realizado e as condições em que vai se realizar, desta forma os resultados finais terão o sucesso esperado.

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Porquê reduzir as vibrações na lixagem?

As operações de lixagem com máquinas rotativas portáteis são muito versáteis e eficazes e estão presentes em todas as empresas que realizam trabalhos de processamento de metais. No entanto, se utilizados incorrectamente, podem causar danos e acidentes graves, desde lesões ou queimaduras a danos significativos nos tendões, ligamentos, músculos e ossos, incluindo danos no sistema nervoso ou, através da inalação, no sistema respiratório.

Porquê reduzir as vibrações na lixagem? 29
Porquê reduzir as vibrações na lixagem? 30

 

Todos estes riscos podem ser minimizados tomando as precauções de segurança necessárias e tendo consciência do perigo a que está exposto. Portanto, a fim de ajudar a reduzir os ferimentos que podem eventualmente ter o seu custo, este posto fornece algumas recomendações para reduzir as vibrações durante o funcionamento deste tipo de maquinaria.

 

As vibrações não são mais do que ondas ou distúrbios que se propagam através de um meio. Cada máquina com um sistema rotativo ou percussivo produz vibrações e, no caso de máquinas utilizadas na lixagem, as vibrações são principalmente causadas pelo atrito entre a máquina e a peça e pelas forças centrífugas associadas ao processo. Na verdade, o ruído da própria máquina indica a existência de vibrações.

Tanto o método ou forma de lixagem, a velocidade, a resposta da peça a lixar, como os elementos envolvidos no processo: a máquina, o abrasivo, a almofada de apoio, todos têm uma influência significativa na resposta do sinal de vibração gerado.

A exposição dos trabalhadores a vibrações de máquinas ou ferramentas utilizadas na indústria é a principal causa de lesões osteoarticulares e musculares. No caso de máquinas rotativas manuais, tais como moinhos, a frequência de vibrações pode ser de até 1 kHz, resultando em várias lesões no sistema mão-braço. As mais comuns incluem:

  • Perda de sensibilidade nos dedos. Isto é uma lesão dos nervos e deve-se principalmente à exposição prolongada a vibrações. Os efeitos são uma sensação de formigueiro e um movimento limitado dos dedos. A longo prazo, pode causar danos irreversíveis.
  • Desgaste das articulações e fractura óssea. Ocorre quando é exercida uma pressão muito elevada sobre a peça de trabalho. Com o tempo, isto pode levar ao desgaste das articulações, causar micro-fendas no osso e levar à fractura óssea.
  • Lesões vasculares. O mais conhecido é o fenómeno da mão branca ou Raynaud. Quando se lixa durante um longo período de tempo e/ou se aperta a máquina com muita força, as artérias estreitam-se e o fluxo de sangue da palma da mão para os dedos é interrompido. Isto causa o típico branqueamento das pontas dos dedos devido à falta de fornecimento de sangue, resultando em dor, falta de flexibilidade e perda de sensação e formigueiro.

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6 recomendações para minimizar lesões por vibração

  • Verificar a máquina. Deve-se assegurar que as flanges, protecções e placas de apoio estejam correctamente alinhadas e fixadas à máquina. Além disso, deve ser verificado se todos os elementos de fixação exigidos pelo tipo de disco estão em bom estado, e se necessário, devem ser utilizados espaçadores para um correcto ajuste do disco à máquina. Qualquer desalinhamento destes elementos pode levar a um aumento das vibrações durante a lixagem.
  • É também importante rodar o disco manualmente para assegurar que está bem centrado e não se esfrega contra a caixa de protecção. E uma vez ligada a máquina, verificar se a rotação é estável e se são gerados ruídos que possam indicar fricção ou desajustamento interno.
Porquê reduzir as vibrações na lixagem? 31
Porquê reduzir as vibrações na lixagem? 32
  • Selecção do abrasivo certo. Existem diferentes tipos de abrasivos para realizar uma operação de lixagem, sendo os mais comummente utilizados os discos de lixagem rígidos e flexíveis. Um disco de trituração rígido poderá aceder mais facilmente a cantos ou recantos e recantos, uma vez que é utilizado na sua extremidade externa, no entanto, produzirá maiores vibrações e ruído, deixando um acabamento superficial mais pobre. Isto deve-se precisamente à sua elevada rigidez. Por outro lado, se o processo não exigir um trabalho afiado, um disco flexível será mais ergonómico, mais seguro e proporcionará uma maior taxa de remoção de stocks, deixando um melhor acabamento, precisamente devido à sua natureza flexível. A figura abaixo mostra o sinal de vibração gerado por ambos os tipos de abrasivo.
Porquê reduzir as vibrações na lixagem? 33

Nível de vibração gerado por um abrasivo rígido vs. flexível
  • Escolher o prato de suporte correcto. Como já foi demonstrado, a transmissão de vibrações pode ser mitigada através da inserção de elementos flexíveis no seu trajecto e quando se utilizam discos abrasivos de fibra, deve ser utilizado um prato de suporte, do qual também existem diferentes tipos, dependendo da sua morfologia, material e flexibilidade. O comportamento estará directamente relacionado com o tipo de placa utilizada; se for muito rígida, a agressividade do abrasivo será maior e o corte será mais frio, pois transferirá toda a pressão aplicada a uma pequena superfície de contacto na peça de trabalho, mas produzirá acabamentos mais rugosos e menos homogéneos; se a placa for flexível, por outro lado, adaptar-se-á mais facilmente à peça de trabalho, produzindo uma grandepegada quedistribui a pressão e proporciona acabamentos mais finos e uniformes, ao mesmo tempo que dissipa parte das vibrações.
Porquê reduzir as vibrações na lixagem? 34
Adaptabilidade de acordo com a flexibilidade da placa de suporte
  • Verificar o estado do disco abrasivo. É muito importante que não apresente fissuras, não esteja dobrado ou tenha manchas invulgares antes de o prender à máquina. Isto poderia causar o desequilíbrio do disco e alterar o seu centro de massa causando um aumento significativo das vibrações.
  • Forma do lixamento. Este é talvez o aspecto mais importante, mas também o mais difícil de controlar. Em geral, a pressão excessiva deve ser evitada e tentar trabalhar com ângulos de contacto baixos que impeçam uma transmissão directa da vibração do processo, de 5 a 15º em discos flexíveis e não mais de 30º em discos rígidos, no entanto, seguir sempre as instruções do fabricante.

A redução das vibrações na lixagem levará a uma melhoria no resultado do trabalho e, mais importante ainda, a uma grande melhoria na ergonomia do operador. Cuidar da qualidade do trabalho do trabalhador trará grandes benefícios.

Cómo eliminar mais calamina por unidade de tempo?

A calamina e as suas desvantagens

Os processos de laminagem a quente causam o aparecimento de óxidos de ferro na superfície do aço. O aço, amplamente utilizado na construção metálica, é fornecido sob a forma de chapas, tubos, perfis, barras e, a menos que especificado, não chegam à oficina decapados

Por esta razão, muitas empresas são obrigadas a viver com ela e, a fim de realizarem processos de transformação ou revestimento, são obrigadas a removê-la. É necessário deixar as superfícies sem restos de calamina para soldar sem problemas de resistência ou para fazer revestimentos tais como pintura.

A sua remoção pode ser uma tarefa difícil, lenta, dispendiosa e suja se não for feita com as melhores ferramentas disponíveis no mercado, pois é uma camada de alta dureza e bem aderida à superfície das peças.

O desafio da remoção da calamina

Actualmente, o método mais eficaz de remoção de calamina com ferramentas manuais é a utilização de discos de fibra em afiadoras angulares.

Neste caso particular, estamos a lidar com o disco de fibra mais utilizado no mercado para esta operação. Um verdadeiro desafio!!!

Descrição do caso:

  • Material: Aço carbono preto com revestimento de calamina sobre uma placa de 350x600x20 mm.
  • Máquina: Rebarbadora angular 125mm e potência 1100w.
  • Prato: Extremamente duro e ranhurado.
  • Abrasivo em uso: Disco de fibra cerâmica (triangular) de grão 36+ e 125mm.
  • Dificuldade: O disco escorregou na peça após um tempo muito curto (1’30”) e deixou de remover a calamina, para além de ser inutilizável.

Cómo eliminar mais calamina por unidade de tempo? 35

Resultados do test

A VSM apresentou o seu produto com grão cerâmico de forma geométrica, em grão 36 e com aditivo de arrefecimento.

Foram realizados dois testes, a diferentes velocidades (rpm) do moedor, com os seguintes resultados:

La calamina y sus inconvenientes

Conclusão

A nossa unidade permitiu que o cliente executasse:

  • Mais quantidade de trabalho por unidade de tempo.
  • Prolongar a vida útil do disco, que funciona mais tempo antes da cristalização.
  • Aquecer menos a peça, alterando assim menos a sua estrutura metalográfica na área lixada.

O cliente ficou agradavelmente surpreendido com o resultado, passando a contar com a VSM como fornecedor dos seus discos e valorizando a contribuição que lhe permitiu melhorar a qualidade de fabrico.

Cómo eliminar mais calamina por unidade de tempo? 36

Josep Estadella
Area Manager Catalunha e Ilhas

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Cintas de lixa: formatos e aplicações

Neste artigo vamos falar de quais são os formatos e aplicações das cintas de lixa ou bandas abrasivas, para que possa aprender algo mais sobre os produtos.

O primeiro ponto a se destacar é que debe-se escolher a cinta de lixa dependendo do material a procesar e do resultado que desejamos obter na superfície.

É certo que há muitos tipos de cintas, mas há materiais mais delicados que outros, o que pode resultar em acabamentos mais riscados do que o esperado ou sem brilho. Por isso, é conveniente conhecer os tipos de cintas ou bandas que existem e quais são as aplicações de cada um. Vamos lá?

 

Tipos de bandas

Em geral, podemos estabelecer que há 4 tipos de cintas de lixa, embora existam diferentes classificações, vamos nos basear nos seus tamanhos.

As características de cada uma destas cintas são diferentes, assim como suas aplicações, e isto é algo que vai te interessar saber para fazer uma boa escolha do tipo de banda que precisa.

  • Cintas longas

El primero de los tipos de banO primeiro tipo de bandas ou cintas de lixa são as cintas denominadas cintas longas. Estas podem superar os 4500 mm de comprimento. Serão muito úteis quando trabalha com robôs ou com máquinas de lixamento transversal. Para lixamento de pontas, bordas ou junções de superfícies, assim como dar acabamento adequado em áreas planas de qualquer metal, compensado, madeira dura ou macia; de fato, podem ser consideradas multiuso.

  • Cintas de lixa curtas

O segundo tipo são as bandas curtas. Neste caso, seu comprimento é menor, alcançando um máximo de 600 mm. São muito úteis no caso de lixamento de superífices de difícil acesso, pequeños detalhes ou geometrias complexas independente do material a ser trabalhado.

  •  Bandas largas

Dentro de este grupo de bandas de lija nos encontramos aquellas que superan los 600 mm de acho. Son muy úDentro deste grupo de bandas de lixa encontramos aquelas que superam os 600 mm de largura. São muito úteis tanto para corrigir defeitos em áreas planas de qualquer metal, madeira, etc. Dada a sua grande dimensão, são bandas que geram acabamento muito homogêneo e impecável na superficie.

  •  Cintas de lixa estreitas

Outro dos tipos de cintas que debería conhecer são as cintas estreitas. Tem 120 mm lagura, embora isto possa variar dependendo de cada produto. São muito úteis para o trabalho co madeira ou com metal e sua função é retificar os defeitos que podem a ver numa superficie ou realizar um acabamento intermediário.

Todas estas cintas podem ser utilizadas tanto em backstands como em robôs, máquinas planas, tubos ou cones de lixa. São cintas muito úteis que geram resultados bastante bons para que as superfícies fiquem perfeitas como novas. Além disso as cintas também tem outras funções como redimensionamento, uma das funções menos conhecidas.

Conhecer os diferentes tipos de cintas de lixa ajudará a fazer a melhor escolha de um material tão comum, mas que se conhece tão pouco.

Cada um dos tipos mencionados é útil dependendo da utilização que se tenha. Quer lixar uma superficie dura e resistente, ou simplesmente corrigir alguns defeitos que se apresentam? Escolha a cinta de lixa adequada para isso.

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Principais vantagens do uso de abrasivos de alta qualidade

Os abrasivos tem sido utilizados pela humanidade desde tempos remotos. Existe uma ampla variedade de formatos para os produtos, de forma que são adequados para inúmeros processos industriais. Se deseja saber o que é um abrasivo, suas diferentes aplicções e as vantagens que oferecem, te convidamos a seguir esta leitura.

 

O que é um abrasivo?

Um abrasivo é um elemento natural ou sintético que possui unas características de dureza e tenacidade que permitem remover material de uma peça por fricção ou por projeção em alta velocidade.

São divididos em 3 grandes grupos conforme seu formato:

  • Abrasivo rígido: em forma de discos, onde os grãos abrasivos são envolvidos por uma resina ou aglomerante.
  • Abrasivos flexíveis: tem a forma de cintas, discos, rolos ou folhas, onde os grão abrasivos se aderem a um costado de pano, papel, filme ou fibra vulcanizada, com uma maior ou menos flexibilidade segundo os requisitos de aplicação.
  • Abrasivo em grãos: os grãos se encontram soltos e se projetam por diferentes meios sobre as peças para que o impacto da fricção permita exercer sua função.

A escolha de um ou outro formato é condicionada pela características superficiais da peça, seu tamanho e sua forma.

 

Características do material abrasivo

Existem diferentes tipos de abrasivo e cada um tem características específicas e adequadas para cada material que deva ser processado.

Dentre os atributos mais importantes dos abrasivos, temos:

  • Dureza:  Se define como a resistência de um material a ser riscado ou penetrado. Existem várias escalas para medí-la. A mais utilizada é a escala de Mohs.
  • Tenacidade: Entende-se como a capacidade de um material absorver a energia de deformação aplicada por impacto antes de romper-se.

Outras características que também devem ser consideradas são:

  • Capacidade de corte: Refere-se a quão afiadas são as arestas do mineral abrasivo, que podem permitir riscar com maior facilidade uma superficie ao entrar em contato com ela.
  • Friabilidade: É a capacidade dos grãos abrasivos de quebrarem-se e se autoafiarem mediante tensão, obtendo novas arestas de corte à medida que se desgastam.

 

Principales ventajas que ofrece utilizar un abrasivo de calidad

O uso de abrasivos industriais é muito amplo na fabricação de todo tipo de peças que utilizamos diariamente. Por isso, a escolha de um abrasivo ou outro pode condicionar a qualidade do produto, além da rentabilidade do processo e da própria empresa.

Ao optar pelo uso de abrasivos de alta qualidade você terá as seguintes vantagens:

  •  Maior qualidade de seus produtos: um bom abrasivo vai permitir fabricar as peças com um melhor acabamento superficial, homogêneo e estável ao longo do tempo. Deste modo se evitam perdas e retrabalhos que afetam a imagem da empresa.
  •  Rapidez do processo: quanto menos tempo se gasta no processo de desbaste ou acabamento, mais fácil será alcançar o objetivo desejado, com mais competitividade para sua companhia.
  • Capacidade de processar materiais complicados: para processar certos materiais de extrema dureza, fragilidade ou baixa condutividade térmica, é imprescindível optar por abrasivos que nos permitan executar o trabalho sem provocar problemas de qualidade, e nem todos os abrasivos são capazes de fazer isso.
  • Vida útil prolongada: a possibilidade de poder processar mais peças com a mesma ferramenta abrasiva traz um ganho claro na redução de custos, já que seu custo se diluirá pelo número total de peças, melhorando claramente a relação custo/peça.
  • Redução de paradas produtivas: relacionado com o ponto anterior, especialmente em instalações automatizadas, a diminuição do número de paradas produtivas para substituir o abrasivo, permitirá aumentar a capacidade de fabricação, uma vez que se baixam os custos por tempo de troca.
  • Eliminação de etapas intermediárias ou posteriores: não existe maior economia em um processo do que não executá-lo. Um abrasivo de qualidade pode permitir eliminar etapas durante o processo ou operações de correção posteriores.
  • Menor impacto ambiental: uma ferramenta abrasiva com uma vida útil longa gera menores custos de reciclagem do abrasivo gasto, já que serão menos unidades a serem manejadas pelos gestores de residuos. Por sua vez, movimenta-se menos material de um lado a outro, reduzindo o impacto de contaminantes emitidos durante o transporte.
  • Ergonomia e segurança: os produtos de alta qualidade facilitam o trabalho dos operários e minimizam o risco de acidentes e lesões a longo prazo.

Definitivamente, uma escolha cuidadosa por um abrasivo de qualidade gera uma serie de benefícios a curto e longo prazo, que nem sempre são levados em conta quando se quer economia simplesmente usando produtos de preços unitários menores.

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Tipos de discos abrasivos e suas características

Pela facilidade de uso e sua variedade de formatos, o abrasivo flexível tornou-se uma das ferramentas mais versáteis do mercado. Os discos abrasivos podem ser utilizados em centenas de aplicações de lixamento e polimento, desde alta remoção até acabamentos superficiais que requerem rugosidades específicas. Neste artigo mostraremos os principais tipos de discos e suas características.

Classificação dos discos abrasivos

O principio de funcionamento de um disco abrasivo é bem simples: fixado a um eixo na máquina através do uso de pratos de apoio, no caso dos discos de fibra, usa a alta velocidade periférica para obter sua capacidade de desbaste contra a peça de trabalho, ou em sistemas orbitais, realizando um movimiento circular concêntrico que proporciona acabamentos não direcionais, úteis para alguns tipos de processos em etapas posteriores. Seu tamanho reducido oferece uma grande vantagem para acessar qualquer tipo de peça e sua facilidade de uso e troca rápida, conferem a versatilidade que os faz presentes em praticamente toda oficina ou área de trabalho onde se realizam operações de transformação em metais.

 

    • Discos de corte: O disco de corte identifica-se normalmente por sua rigidez e menor espessura, já que aproveita esta reduzida área de contato para concentrar toda a pressão em um ponto específico e exercendo a máxima efetividade ao cortar o material mediante abrasão, isto é, eliminando material, não por cisalhamento. Qualquer material pode ser cortado com um disco adequado.

 

    Tipos de discos abrasivos e suas características 37
    • Discos rígidos de desbaste: Assim como um disco de corte, estas ferramentas são fabricadas a partir de um aglomerado sólido e resistente que contém grãos abrasivos incrustados em toda a sua estrutura, porém, sua espessura é maior visto que sua tarefa não é cortar, mas sim remover material superficialmente. A rigidez destas ferramentas permite obter tolerâncias de trabalho muito reduzidas e o fato de se usar as bordas do disco possibilita o acesso a cantos, porém, esta mesma estructura sólida e aglomerada, com uma disposição de grãos aleatória, limita sua efetividade de corte e gera um grande atrito durante o lixamento que se transforma em alta carga térmica.
    discos-rigidos-de-desbaste
      • Discos de fibra: Os discos de fibra são compostos por um costado resistente de fibra vulcanizada, sobre o qual se aplica a camada de grãos abrasivos recobertos parcialmente com resinas, deixando exposta uma grande parte do grão que aumenta notavelmente a capacidade de penetração na peça. A grande diferença para os discos rígidos está é justamente esta única camada superficial de grãos, que atua em toda a parte plana do disco, ao invés de permitir apenas o uso da extremidade. Os discos de fibra devem ser utilizados com um prato de apoio que pode adaptar-se com flexibilidade permitindo assim um melhor acabamento e um uso muito mais suave.

     

      Tipos de discos abrasivos e suas características 38
        • Discos lamelares: Desenvolvidos a partir da combinação de um suporte rígido e lamelas sobrepostas de lixa com costado de tecido, os discos lamelares oferecem um comportamento intermediário entre os discos de desbaste rígidos e os discos de fibra com relação à flexibilidade e agressividade, sem a necessidade de uso de um prato de apoio e podem trabalhar com as extremidades em áreas de difícil acesso, ainda que não seja aconselhado fazê-lo já que não se trata de um formato de disco específico para isto. Estes discos se destacan principalmente por sua grande versatilidade de uso.

       

        discos-de-lamina
          • Discos de velcro ou autoadesivos: Para máquinas radiais ou orbitais, os discos com sistema de auto-fixação, seja por velcro ou adhesivo, são fabricados a partir de um abrasivo flexível com costado de papel, pano ou filme. Seu sistema de troca é o mais rápido, embora demande sempre um prato de apoio para o uso. Estes discos podem trabalhar de forma totalmente plana, visto que são usados principalmente em processos que requerem um acabamento fino, ou um padrão isotrópico (não direcional) sem marcas ou riscos que comprometam a qualidade superficial da peça.

         

          discos-con-anclaje-velour-adhesivo

           

            • Discos de troca rápida: Fabricados normalmente a partir de um abrasivo flexível com costado de pano ou fibra, estes discos tem um tamanho especialmente reduzido (entre 30 e 75 mm de diâmetro) que permite acessar áreas complicadas. Seu encaixe é feito por um pino central que serve para acoplar o disco a um prato de apoio. A vida útil é limitada, já que a superficie útil é muito reduzida, embora a acessibilidade seja sua grande vantagem.

           

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            Seleção do disco adequado

            Existem diversas características que devem ser levadas em conta no momento de escolher o disco adequado para cada tarefa. A seguir podemos ver algunas delas:

            • Aplicação. Com exceção dos discos de corte, que não necessitam de esclarecimento sobre sua função, podemos dividir os tipos de aplicação segundo sua necessidade de desbaste, acabamento e acessibilidade. Na tabela a seguir podemos identificar o grau de eficiência de cada disco segundo estes aspectos, assim como algunas de suas outras características importantes:
              Desbaste Acabamento Acessibilidade Temperatura Vida útil Vibração
            Disco de desbaste Adequado Deficiente Muitoadequado Excessiva Longa Alta
            Disco de fibra Adequado Bom Poucoadequado Baixa Longa Baixa
            Disco de lamelar Adequado Bom Muitoadequado Média Longa Baixa
            Disco velcro Inadequado Muito bom Poucoadequado Média Média Baixa
            Disco de troca rápida Pouco adequado Bom Muitoadequado Baixa Curta Baixa
            • Tamanho do grão. Também conhecida como “granulometria”, refere-se ao volume de cada um dos grãos abrasivos que compõem a ferramenta; quanto maior for o grão, mais profundo será o risco deixado sobre a peça de trabalho (maior rugosidade) e maior quantidade de material será removido (mais agressividade). Os tamanhos de grãos se classificam mediante uma numeração que, ao contrario do que se pode pensar, é menor quanto maior for o grão, já que esta numeração indica básicamente a malha por polegada quadrada que deve ter o tamanho para se filtrar o grão.
            • Tipos de grão. Os tipos de grãos abrasivos mais comuns a nivel industrial, deixando de lado os superabrasivos como o Diamante e o CBN, são o Carbureto de Silício, o óxido de Zircônio e o Óxido de Alumínio (Corindón) em sua versão padrão e obtida mediante um processo Sol-Gel (grão cerâmico). Cada um deles conta com diferentes graus de dureza e tenacidade e por isso são mais ou menos adequados para cada tipo de material a ser trabalhado. A seguir repassamos detalhes de cada um deles.

            Tipos de grão

            Os principais tipos de grãos abrasivos que são utilizados na fabricação de discos são

              • Carbureto de Silício: É o mais duro dos abrasivos tradicionais, embora sua estrutura cristalina também confira uma alta fragilidade, o que faz com que seja utilizado somente para lixamento de materiais especialmente duros como pedra, cristal, cerámica ou ligas de dureza muito alta, já que sua baixa tenacidade reduz sua durabilidade. Também é utilizado em acabamentos muito finos, já que sua estrutura cristalina e afiada proporciona alto brilho às superfícies.

             

              Tipos de discos abrasivos e suas características 40

               

               

              • Óxido de alumínio (Coridón): É o mais comum dos abrasivos, já que apresenta alta dureza, ligeiramente menor que o Carbureto de Silício, mas com uma tenacidade notavelmente maior, oferecendo melhores rendimentos na grande maioria das aplicações.
              Tipos de discos abrasivos e suas características 41
              • Zirconia alumina:  Este material é na realidade uma combinação de óxido de aluminio e zircônio, que proporciona um corte rápido e uma maior resistencia no trabalho com a maioria dos metais. A estrutura laminada deste grão, confere capacidade de auto-afiação pelo desgaste descontínuo de ambos os componentes, Corindón (mais duro) e Zircônio (mais tenaz), mantendo uma alta taxa de remoção durante toda a vida útil.
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                • Grão cerâmico: O Óxido de Alumínio em sua versão processada mediante Sol-Gel é o tipo de grão com melhores resultados em aplicações onde se exige remover grandes quantidades de marterial, visto que mantém a alta dureza original do Corindon, incrementando sua tenacidade ao formar estruturas de micro cristais que, ao se fragmentarem, geram novas arestas de corte.
              proceso-autoafilado-coridon-ceramico
              Proceso de Autoafilado del Coridón Cerámico

              Ya sea para cortar, rebarbar o pulseja para cortar, desbastar ou polir, confiamos que agora a escolha do disco não seja mais um grande dilema.

              Nueva llamada a la acción

              Cintas de lixa: o que são e para que servem?

              Uno de los productos más comúnmente utilizados en la industria de los abrasivos flexibles son las bandas abrasivas industriales. Estas herramientas se fabrican a partir de la bobina original de cualquier abrasivo sobre soporte flexible, ya sea de tela, papel o vellón. A continuación te explicamos qué son las bandas abrasivas y para qué sirven.

              Estos soportes son cortados a medida al ancho y largo que sean necesarios y sus extremos son unidos mediante un resistente empalme, de forma que se obtiene una banda sin fin que podrá ser utilizada en un sistema dinámico compuesto por poleas tensoras que la mantengan circulando de forma estable para enfrentarla a la pieza o superficie a trabajar y ejercer su labor de lijado.

              ¿Dónde se utilizan las bandas de lija?

              En la actualidad, los abrasivos flexibles han evolucionado de tal forma que los soportes y los ligantes utilizados para su construcción puedan soportar los enormes esfuerzos y temperaturas de lijado que se producen en un proceso de lijado automático, accionado por cualquier sistema motriz, por potente que sea. Por lo que podríamos decir que una banda de lija, con el producto adecuado, puede resistir cualquier proceso de desbaste por muy solícito que sea. Poder adecuar el tamaño de la banda nos proporcionará una gran superficie activa de trabajo aumentando los rendimientos del proceso, puesto que dispondremos de una gran cantidad de abrasivo trabajando y refrigerándose de forma continua

              Cintas de lixa: o que são e para que servem? 43

              Tipos de bandas

              Las bandas pueden transformarse a cualquier medida necesaria, aunque en función de su tamaño (ancho/largo) podremos identificarlas según los siguientes estándares:

              • Bandas largas: Para maquinaria de trabajos en plano, con patín o polea de contacto.
              bandas industriales largas
              • Bandas estrechas: Para la gran mayoría de aplicaciones con cabezales de lijado.
              bandas de lija abrasivas estrechas
              • Bandas anchas: Para trabajar en máquinas calibradoras automáticas.
              bandas de lija abrasivas anchas
              • Mini bandas: Para maquinaria portátil.
              mini bandas de lija  abrasivas
              • Anillos o manguitos: Bandas de reducidas dimensiones para poleas pequeñas o expansivas.
              bandas de lija abrasivas anillos o manguitos

              Tipos de soportes

              Las bandas de lija pueden estar constituidas por un soporte de tela, papel o fibras especiales, dependiendo del caso. Los soportes de tela se identifican por su grado de flexibilidad y pueden ser rígidos, semiflexibles y flexibles, aportando una gran resistencia, adaptabilidad y vida útil a la banda de lija. Los materiales utilizados para los soportes de tela son: poliéster, algodón, una combinación de ambos denominada poly-cotton o en casos especiales, para super-abrasivos como Diamante o CBN, pueden usarse aramidas extremadamente resistentes.

              La tela flexible es ideal para conseguir una buena adaptabilidad y unos acabados uniformes, aunque limitará la agresividad del abrasivo al generar unas mayores superficies de contacto a la vez que favorecerá la fricción y con ella el calentamiento. Por el contrario, un soporte de tela rígida aportará una mayor agresividad y más rapidez para el desbaste, sacrificando el acabado superficial.

              tipos soportes bandas de lija abrasivas

              Por su parte, un abrasivo con soporte de papel puede resultar adecuado en algunos casos. Aunque no posee la misma resistencia que la tela, su estabilidad tanto térmica como dimensional es muy elevada (no se elonga) y para tareas de lijado en superficies planas, donde no se requiera adaptabilidad y no se procesen piezas con protuberancias que pudieran rasgar el papel, el uso de este soporte puede resultar adecuado y mucho más rentable.

              Ventajas de usar bandas de lija

              Las bandas de lija presentan las siguientes ventajas:

              • Mejoran significativamente el rendimiento y costes en los trabajos.
              • Se pueden emplear con distintos tipos de máquinas manuales, semiautomáticas o automáticas, ya que se pueden adaptar y fijar fácilmente.
              • Su coste es reducido por lo que es posible variar el producto o el tamaño de grano consiguiendo resultados muy versátiles sin grandes inversiones en diversas herramientas.

              Cuidado y almacenaje de las bandas abrasivas

              Para prolongar la conservación de las bandas se recomienda:

              • Almacenarlas en una posición holgada sin tensiones hasta su uso: es recomendable habilitar colgadores o “perchas” para ello.
              • Una vez montadas, desactivar el tensor de la máquina mientras no esté en funcionamiento.
              • Mantenerlas en unas condiciones de temperatura estables, idealmente entre 15 y 25 grados C., y un ambiente libre de humedades.
              • Evitar el roce entre las bandas durante su manipulación.
              • Verificar la integridad del empalme y que no presente ningún corte o rasgadura antes de uso.
              • Respetar el sentido de giro indicado en el soporte

              Los abrasivos flexibles son una de las herramientas más versátiles de la industria. Su bajo coste y una inmensa gama de productos disponibles en todas sus variantes de soporte, distribución y tamaño de grano, lo convierten en una solución adecuada para la gran mayoría de aplicaciones de tratamiento superficial, desde un gran rebaje de material hasta una labor de acabado de alto brillo.

              Desde VSM, especialistas en abrasivos flexibles, te recomendamos otros artículos como el que hablamos sobre el circonio o zirconio o sobre el carburo de wolframio, o casos prácticos como el que hablamos sobre el proceso de cromado de piezas metálicas.

              Aço inoxidável: como é que uma lixagem correcta nos ajuda a evitar o contágio?

              O papel da rugosidade 

              Contagio de doenças 

              Alguns de vós podem ter ficado surpreendidos com o título deste artigo: Que influência pode ter a lixagem correcta de uma superfície na transmissão de doenças? A resposta reside na rugosidade: uma superfície mais ou menos rugosa terá uma influência decisiva na acumulação de germes transmissores de doenças. Portanto, um processo de lixagem correcto permitirá obter bons valores de rugosidade, facilitará a higiene e, por conseguinte, reduzirá o risco de transmissão de vírus ou bactérias que são transmitidos por contacto. Há muitas maneiras de medir a rugosidade: qual é a melhor?

              Há microorganismos que se propagam quando entram em contacto com a boca, nariz e/ou olhos. Uma forma muito comum de transmissão é tocar num objecto que tenha sido tocado por alguém portador da doença, ou no qual as suas gotículas respiratórias possam ter sido depositadas.

              Até agora todos sabemos isto, mas como pode a aspereza ajudar a combatê-la?

               

              O que é a rugosidade da superfície?

              Estes são uma série de parâmetros que, em profilometria 2D simples, têm a letra “R” em comum. Eles determinam a orografia dos vales e picos de uma superfície de aço inoxidável. São medidos com dispositivos de alta precisão chamados rugosímetros.

              Embora existam muitos parâmetros “R”, vejamos os mais comummente utilizados na indústria:

              • Ra: O mais comummente utilizado. Mede o desvio médio em relação à linha intermédia entre os vales e os picos, dentro do comprimento medido.
              • Rz: Mede a altura máxima do perfil na secção analisada. Por outras palavras, a altura entre o vale mais profundo e o pico mais alto. Como Ra seria uma média, este outro parâmetro é utilizado para o complementar e detectar picos ou vales que escapam à média.

              Rugosidade e saúde são velhos conhecidos. Bactérias e vírus de contacto com as mãos ou emissões de respiração ou espirros são depositados em cada superfície.

              O aço inoxidável foi sempre o material mais utilizado nas indústrias médica, farmacêutica e alimentar, devido a dois factores:

              • Mínima aderência de microrganismos.
              • Facilidade de limpeza e ausência de corrosão se feita correctamente.

              Muitos estudos indicam que os germes podem persistir em superfícies como o aço inoxidável durante vários dias. No entanto, a maior taxa de sobrevivência ocorre nas primeiras horas.

              O grande inimigo destes minúsculos organismos é a limpeza. Os produtos de higiene transportam vírus e bactérias, mas as superfícies com elevada rugosidade permitem que permaneçam sobre elas, mesmo depois de desinfectados e limpos ou esfregados.

              Vejamos o seu efeito:

              Papel dos abrasivos para aço inoxidável para reduzir o contágio

              Por conseguinte, as indústrias acima mencionadas sempre tiveram maiores exigências quanto às suas necessidades de rugosidade ao adquirirem o seu equipamento.

              Agora, com a extensão e perigosidade de vírus como o coronavírus COVID-19, eles não serão os únicos a exigir que estes parâmetros sejam melhorados.

              Outras indústrias também irão valorizar a rugosidade em detrimento do acabamento visual. As empresas que processam este material terão de adaptar os seus processos para responder a estas exigências.

              Se a sequência de grãos abrasivos utilizados na lixagem de superfícies com elevadas exigências higiénicas não for adequada, podemos encontrar-nos com estas lacunas que permitirão a acumulação de microrganismos e dificultarão a sua remoção.

              Os acontecimentos recentes mostraram-nos a importância da higiene para prevenir a propagação de todo o tipo de doenças.

              Um processo de lixagem correcto será a chave para esta nova realidade!

              Nueva llamada a la acción

              Está a rebarbar o seu gargalo de engarrafamento?

               

              Os estrangulamentos são etapas ou fases da cadeia de produção que geram atrasos ou paragens no processo global de produção, o que influencia directamente os lucros de uma empresa. Para mitigar este problema e poupar tempo e recursos, um dos principais objectivos de qualquer indústria é a optimização dos seus processos; principalmente para maximizar o desempenho e minimizar os custos.

              Neste posto, VSM responde a algumas perguntas básicas para compreender como a presença de rebarbas afecta a produção de uma peça metálica e como podem ser eliminadas, visando aumentar a rentabilidade e a capacidade dos sistemas de produção que utilizam lixagem abrasiva.

              Está a rebarbar o seu gargalo de engarrafamento? 44

               

              A rebarba é um engarrafamento?

              rebarba-enagarrafamento

              Uma rebarba é o material em excesso que permanece aderido à superfície do produto depois de ter sido produzido. A sua presença é crítica em muitas aplicações, especialmente aplicações estruturais, uma vez que é uma área onde o componente pode falhar. Não só isso, mas também tem um efeito negativo nas tolerâncias, qualidade de superfície e parte da estética. Todas estas razões indicam a necessidade de uma fase extra de remoção (mais conhecida como rebarbamento) antes de o produto final ser comercializado.

              O simples facto de ser necessário um passo adicional cria um engarrafamento, que pode ser significativamente reduzido quando a velocidade de rebarbamento é inferior à dos outros processos. Portanto, a resposta é sim: o rebarbamento é um engarrafamento!

              Nueva llamada a la acción

              Quais são os seus efeitos na cadeia de produção?

              • Diminuição da produtividade e atrasos na entrega, especialmente quando o rebarbamento é muito lento.
              • Fluxo de produção descontínuo. Quando a velocidade de rebarbamento é inferior à velocidade do sistema, o fluxo de saída dos produtos é alterado, e com ele toda a cadeia de abastecimento.
              • Diminuição da capacidade de armazenamento. As peças que não conseguiram sair a tempo porque são rebarbadas a um ritmo mais lento do que o sistema ou porque o rebarbamento não foi eficaz e tem de ser repetido, permanecem mais tempo na instalação e ocupam espaço que não foi previsto para este fim. Isto reduz não só o espaço de trabalho mas também o espaço de armazenamento.
              • Menor rentabilidade, tanto por causa do acima exposto como por causa da má selecção da ferramenta e/ou consumível para rebarbar.

               

              Que soluções existem?

              Há muitos processos que podem ser usados para remover rebarbas, tais como jacto de granalha ou moagem vibratória, mas nenhum oferece a combinação de velocidade, flexibilidade, eficiência e baixo custo que as cintas e discos abrasivos oferecem.

              Seguem-se três dos produtos que a VSM oferece para garantir que o rebarbamento é efectuado de forma óptima e que a sua linha de produção não sofre atrasos e trabalha a plena capacidade:

              • Cintos abrasivos. É o consumível mais rentável devido à sua elevada carga abrasiva e à homogeneidade das pressões a que trabalha. A sua utilização destina-se a operações automáticas tanto em superfícies planas como contornadas, bem como a operações manuais.
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              • Discos de fibra. Destacam-se pela sua versatilidade e eficácia. Para realizar o trabalho, são equipados com um mandril em rebarbadoras angulares, pneumáticas ou eléctricas e permitem-nos alcançar uma alta taxa de remoção de stocks a um custo de produto muito baixo.
              discos-de-fibra
              • Discos de laminas. São constituídas por pequenas folhas de lixa que se regeneram com o uso, e tal como os discos de fibra, são utilizadas principalmente para aplicações manuais, embora também possam ser utilizadas em processos automáticos.
              discos-de-lamina

              Quando o processo de rebarbamento não é rápido e eficiente, as rebarbas estreitam o gargalo de engarrafamento e representam um elo fraco na cadeia de produção.

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              Dicas de segurança para o manuseio correto de discos abrasivos

              Estudo divulgado em 2016 pela UPV afirma que o maior perigo que existe no uso de discos abrasivos é que, em geral, seus riscos potenciais são subestimados. O contato acidental com os discos em funcionamento, o uso indevido da máquina por falta de experiência ou o uso de discos abrasivos em mau estado são as principais causas dos acidentes de trabalho.

               

              10 dicas de segurança para o uso de abrasivos

               

              1. Discos sem umidade

              O local de armazenamento dos discos deve ser escolhido com cuidado para evitar que os discos sejam afetados por condições inadequadas de umidade. Um disco úmido perde certas propriedades que podem levar a um risco na operação ao entrar em contato com a superfície a ser trabalhada.

               

              2. Luvas de segurança

              Durante o manuseio é imprescindível o uso de luvas de segurança para cuidar das extremidades superiores. A maioria das lesões ocorre nos dedos, mãos e antebraços por contato acidental.

               

              3. Proteção para os olhos

              O uso de óculos ou máscaras de segurança é necessário para a proteção adequada dos olhos contra lesões causadas pelo desprendimento de partículas. É pertinente saber que, embora as fagulhas sejam lançadas na direção do lixamento, isso não significa que outras partículas não possam ricochetear ou impactar na face dos operadores.

               

              4. Colocação segura do disco

               

              Cada ferramenta requer posicionamento e encaixe adequados para fixação correta e rotação livre de vibrações. Os discos devem se encaixar sem esforço no eixo da máquina. Antes de fazer isso, verifique se não há partículas ou pequenos objetos na base ou superfície do disco.

               

              5. Revisão do disco

              Antes de começar a trabalhar com o disco abrasivo, é imprescindível verificá-lo para garantir que está em bom estado. Deve-se verificar se não apresenta quebras ou rachaduras em sua superfície. Um defeito ou fissura geraria desequilíbrios que poderiam fazer com que se rompesse com graves consequências. Da mesma forma, deve-se verificar o prazo de validade dos discos rígidos de corte e desbaste.

              evita-accidentes-con-discos-abrasivos

              6. Verifique a segurança do meio ambiente

              É importante que a área de trabalho esteja livre de objetos que possam causar desconforto ou cair inesperadamente na área de trabalho. Embora seja preferível trabalhar em locais abertos, se a área de operação estiver fechada é prudente desobstruí-la o máximo possível, especialmente de outros instrumentos ou ferramentas.

               

              7. Uso de roupas adequadas

              Roupas largas perto do disco devem ser evitadas, especialmente mangas e bordas inferiores de camisas, cintos ou cadarços. Este gesto simples reduz o risco de aprisionamento com a máquina em movimento.

               

              8. Produtos inflamáveis ​​próximos

              O uso de discos gera atrito que emite fagulhas incandescentes (faíscas). Portanto é muito importante não ter por perto substâncias inflamáveis ​​que possam se contaminar e se tornar combustível para um incêndio.

               

              9. Tamanho adequado

              Há diversos tamanhos desse tipo de ferramenta. Cada disco é projetado para um tipo específico de necessidade. Usar o diâmetro adequado permitirá que você trabalhe a superfície com mais eficiência. Isso evita o contato com áreas que não devem ser intervencionadas. Finalmente, evite usar o disco em posições de risco ou inadequadas.

               

              10. Conheça suas propriedades e limitações

              Os discos são fabricados com características diferentes em sua composição para cada tipo de aplicação. É fundamental que o operador conheça cada um deles e suas propriedades, para saber qual é o mais adequado para a tarefa a ser realizada.

              Você também deve sempre estar atento às indicações do fabricante, principalmente sua velocidade máxima de trabalho que não deve ser ultrapassada e o ângulo de trabalho indicado.


              O manuseio adequado de abrasivos requer uma compreensão clara dos riscos naturais que existem ao operar máquinas manuais ou automáticas.

              Confira nossas dicas de segurança se estiver interessado em se aprofundar no trabalho seguro.

              Vai interessar a você também: Abrasivos: características e propriedades

              Nueva llamada a la acción

              Prato de suporte dura ou macia? Vantagens e desvantagens para remoção de cordões de solda

              Um cordão de solda é a massa de material que se forma na zona da junta durante a soldadura de duas peças metálicas. Dependendo do tipo de solda, as suas propriedades, forma e largura podem não ser constantes, e as operações de rectificação e acabamento são necessárias para a sua adaptação. Os discos rígidos de moagem, discos de fibra vulcanizada e discos de aba são os mais utilizados para este fim.

              Embora seja verdade que cada um dos discos abrasivos mencionados tem as suas vantagens, os discos de fibra são os mais versáteis e, em muitas aplicações, os mais eficazes. Isto desde que a escolha da granalha, almofada de suporte ou velocidade de alimentação da máquina seja correcta, tudo dependente do tipo de metal a ser lixado.

              Com ênfase um prato de suporte, o seguinte explica como a sua dureza pode influenciar o tempo de remoção e acabamento das costuras de soldadura.

               

              Tipos de pratos de suporte

              Existe hoje uma grande variedade no mercado, desde as utilizadas em aplicações relativamente simples até às utilizadas em aplicações específicas e altamente exigentes. São normalmente feitos de plásticos técnicos, resinas compostas ou fibra de vidro.

              Uma forma de classificá-los é de acordo com a sua dureza ou velocidade de trabalho. No entanto, também podem ser classificados de acordo com o tipo de aplicação. Neste último caso, a forma da prato é tão importante como a sua dureza, especialmente em trabalhos muito exigentes em que parâmetros como a temperatura ou a corrosão na área da junta são críticos.

              A imagem seguinte corresponde a pratos de suporte padrão (macias/flexíveis) e de média e alta dureza (lidas da esquerda para a direita). Os sulcos vistos nos mandris de dureza média e alta conferem-lhes rigidez estrutural e permitem uma melhor dissipação de calor. Desta forma, pode-se evitar o sobreaquecimento do mandril, peça de trabalho, abrasivo e máquina.

              Prato de suporte dura ou macia? Vantagens e desvantagens para remoção de cordões de solda 47
              Pratos de suporte macia
              Prato de suporte dura ou macia? Vantagens e desvantagens para remoção de cordões de solda 48
              Pratos de suporte média
              Prato de suporte dura ou macia? Vantagens e desvantagens para remoção de cordões de solda 49
              Pratos de suporte dura

               

              Tempo de acabamento e lixagem vs dureza da almofada de apoio

              Ambas as situações podem ser entendidas a partir do conceito físico de pressão. Neste caso, nada mais é do que a proporção da força aplicada pelo conjunto chapa abrasiva-máquina na superfície da peça de trabalho.

              Para uma força e ângulo de contacto constantes ( F y α na figura abaixo), um prato macia proporcionará uma maior superfície de contacto entre o abrasivo e a peça (S ), enquanto que com um prato rigido esta será mais reduzida (S1< S2< S3).

              tempo-de-acabamento-e-lixamento-dos-diferentes-tipos-de-placas-1

              Assumindo o mesmo disco abrasivo, o efeito da utilização de um disco macio (maior superfície de contacto) resulta em menos pressão por grão e, consequentemente, menos remoção de material, o que significa maior tempo de processamento. Por outro lado, o facto de os grãos suportarem menos pressão significa que a pressão é distribuída de forma homogénea e produz um melhor acabamento.

              No caso de pratos rígidos (superfície de contacto mais pequena), ocorre exactamente o contrário: a taxa de remoção de material é mais elevada e os tempos de processamento são reduzidos, embora sacrificando ligeiramente o acabamento.

              Nueva llamada a la acción

              Aplicação: Remoção de contas de soldadura

              Em muitas ocasiões é necessário adaptar a morfologia de um cordão de solda, quer para eliminar completamente a protuberancia que se forma, quer o que é conhecido como soldadura de “pano”, em aplicações onde é necessário reduzir o mais possível o risco de oxidação ou simplesmente fornecer um aspecto visual homogéneo, ou nos casos em que é necessário adaptar a sua geometria para cumprir determinadas especificações ou “raios de acordo” que garantem a sua eficácia.

              Abaixo encontra-se uma tabela com as vantagens e desvantagens de usar um abrasivo numa placa macia e dura:


              Tipo de prato de suporte
              Vantagens Dasvantagens
              Macia > Baixa rugosidade e bom acabamentoo.
              > Vibrações reduzidas.
              >Melhor adaptabilidade à superfície.
              > Menor taxa de remoção de stocks.
              > Tempo e temperatura de lixagem mais longos.
              > Cristalização de grãos (glazing).
              Dura > Elevada taxa de remoção de stocks.
              > Tempo de lixagem mais curto.
              > Temperatura mais baixa.
              > Maior rugosidade.
              > Menos controlo da máquina.
              > Vibrações moderadas.

              Prato de suporte dura ou macia? Vantagens e desvantagens para remoção de cordões de solda 50

              Prato de suporte dura ou macia? Vantagens e desvantagens para remoção de cordões de solda 51

              Após ter analisado o efeito de diferentes pratos de suporte, VSM recomenda a utilização de um prato dura para remover o cordão de solda, e depois utilizar um prato macia para obter um acabamento de qualidade. Obviamente, esta etapa seguir-se-á à selecção do abrasivo, que por sua vez dependerá do tipo de material a ser processado.

              https://youtu.be/f6Beq6KQ5E0
              Para remoção de cordões de solda, prato de suporte dura ou macia?

              A VSM É AGORA COMPATÍVEL COM O X-LOCK

              Rebarbação, chanfragem e nivelamento de cordões de solda – com abrasivos da VSM, estas tarefas de lixamento já são realizadas com rapidez e eficiência. No futuro, o processo de troca dos discos de fibra também será acelerado. 

              A VSM É AGORA COMPATÍVEL COM O X-LOCK 52

              Isto deve-se ao novo sistema de troca rápida para as rebarbadoras angulares Bosch Professional. O X-LOCK promete a troca rápida, fácil e fiável de acessórios.

              Operação totalmente silenciosa, um suporte de fibra vulcanizada extremamente robusto e certificação oSa®: esta é a garantia oferecida pelos discos de fibra da VSM – made in Germany –  durante muitos anos. Agora, muitas das gamas de produtos, como o AF890, AF799 e XF885, com diâmetros de 115 mm e 125 mm, estão disponíveis como itens de stock com o design do X-LOCK.

              Sem a falta de peças, tais como porcas de fixação, flanges e chaves, a troca deve demorar agora apenas 5 segundos: simplesmente posicione o disco na interface do X-LOCK e coloque no lugar com um clique. O som do clique informa o utilizador que o acessório está instalado corretamente e travado com segurança na rebarbadora.

              O sistema X-LOCK oferece ainda outra vantagem: a ausência de uma porca de fixação permite lixar num ângulo muito plano sem danificar a superfície.

              Com a sua variedade de diâmetros e padrões de furos disponíveis, a VSM abrange todas as ferramentas padrão. A gama de produtos inclui diâmetros de até 235 mm, versões com quatro ranhuras e formatos especiais.

              Com os discos de fibra VSM compatíveis, o novo sistema facilitará o trabalho e aumentará ainda mais a produtividade.

              Direcção de lixagem ideal para remoção rápida de calamina

              É muito comum que durante a laminagem a quente do aço se forme uma escala negro-acinzentada, mais conhecida como calamina, devido à temperatura e às altas pressões exercidas pelos rolos de laminagem.

              Se a escala fosse uniforme e bem aderida à superfície do aço, poderia protegê-lo contra a corrosão atmosférica. Na realidade, porém, o contrário é verdadeiro: não adere bem e não é uniforme devido à manipulação do produto. Este é um problema grave se quiser aplicar um revestimento ou realizar um processo de soldadura, pois a eficácia destes diminuiria significativamente e o componente poderia falhar prematuramente. Por estas razões, é necessário removê-las. E para isso, há vários métodos como o jacto de granalha, decapagem química ou lixagem com abrasivos (que é discutido neste post).

              O que é a calamina?

              A calamina é formada por camadas de óxido de ferro (wüstite – FeO, magnetite – Fe3O4 e hematite – Fe2O3) que se originam quando a superfície do aço laminado a quente reage com o oxigénio presente no ar. Existem três tipos de calamina:

              • Calamina primária. É formado durante a fase de reaquecimento do aço (antes da laminagem).
              • Calamina secundária. Ocorre entre os lapsos de tempo em que o produto passa pelos moinhos de desbaste e de laminagem intermédia.
              • Calamina terciária. Forma-se entre as passagens pelos trens de laminagem de acabamento e durante o arrefecimento (após a laminagem).

              Dependendo da temperatura de reaquecimento e dos componentes da liga (crómio, níquel, molibdénio, etc.), a espessura e composição de cada camada de óxido presente na calamina pode variar. A temperaturas elevadas (> 570°C), a calamina é composta principalmente por wüstite, e se a fase de arrefecimento for relativamente lenta, predomina abaixo de 570°C a magnetite. O óxido restante (hematite) é encontrado em proporções menores a quase qualquer temperatura e a sua espessura é geralmente inferior a 0,1 mm. A distribuição destas camadas de óxido é mostrada na figura abaixo:

              Capas-calamina-PT

              Embora a calamina possa parecer ser uma única camada, na realidade é constituída por camadas não-metalurgicamente ligadas dos três óxidos acima mencionados. Ou seja, as três camadas são pressionadas uma em cima da outra sem qualquer mistura entre elas. Isto faz com que a calamina se parta e se descole facilmente quando o aço é manuseado (quando é deformado).

              Nueva llamada a la acción

              Características da calamina

              Uma vez que a calamina é frequentemente referida como tendo uma aparência negra azulada ou por vezes acinzentada, são na realidade os óxidos que lhe dão esta mistura de cores. A tabela abaixo mostra o aspecto de cada um deles:

              Nome Aparência visual Aparência microscópica
              Hematite (Fe2O3) Vermelho Branco
              Magnetite (Fe3O4) Azul/Preto Cinzento claro
              Wüstite (FeO) Cinzento Cinzento escuro

              Em geral, os óxidos que compõem a calamina são duros (especialmente a magnetite e a hematite), muito baixos em dureza e têm baixa condutividade térmica. No entanto, a calamina é considerada uma substância de composição desconhecida ou variável, produtos de reacção complexa e material biológico (UVCB). Isto deve-se às diferenças entre as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos seus óxidos. Acrescente-se a isto o facto de a calamina poder conter vestígios de outras substâncias e de haver mais variabilidade nas suas propriedades (por exemplo, se o aço for ligado com agentes endurecedores, é provável que a calamina contenha alguns destes e que a sua dureza seja aumentada, tornando mais difícil a sua remoção).

               

              • Impede o revestimento de cumprir a sua função. Ao aplicar um revestimento sobre aço (por exemplo, tinta), é muito importante que a superfície esteja livre de calamina, uma vez que pode eventualmente desprender-se (juntamente com o revestimento). Além disso, como a protecção proporcionada pelo revestimento foi removida, pode ocorrer corrosão galvânica. Embora seja verdade que a calamina protege o aço contra a corrosão atmosférica, quando a calamina se decompõe, a humidade penetra através das fissuras. E devido à diferente actividade electroquímica do aço e da calamina, ocorre corrosão galvânica (a calamina actua como um cátodo).
              • Soldadura menos eficiente. A fraca condutividade térmica da calamina significa que o arco eléctrico gerado durante o processo de soldadura é mantido curto e, consequentemente, o material soldado não flui bem. O resultado é um cordão de solda alto, estreito e frio (menos eficaz e menos resistente).
              • Desgaste de ferramentas. Sendo uma substância de alta dureza, a calamina pode encurtar a vida útil dos rolos de enrolar. Normalmente é eliminado antes da laminagem do produto, mas como é um processo espontâneo, continua a formar-se até ao arrefecimento, sendo necessário eliminá-lo entre as diferentes passagens através dos trens de laminagem.
              • Perda de desempenho do componente. Como já foi comentado, a calamina é frágil e não muito tenaz. Um componente com estas características dificilmente satisfará os requisitos de serviço em comparação com um livre de calamina. Além disso, a descamação cria áreas irregulares onde a peça pode falhar.

              Quando se pretende remover calamina usando lixa abrasiva, muitas vezes não se pensa na melhor maneira de o fazer ou na estratégia de lixagem a seguir.

              No caso de máquinas automáticas, se quiser remover a calamina mais rapidamente e obter um melhor desempenho abrasivo, VSM recomenda que a alimentação abrasiva na peça de trabalho seja sempre contra o vértice da calamina, a fim de permitir a sua remoção (à esquerda da figura abaixo). Desta forma, a calamina será removida em vez de ser esmagada. Por outras palavras, o abrasivo tocará primeiro a superfície limpa (aço) e depois os grãos penetrarão na escala de forma mais eficaz. Caso contrário, toda a superfície de contacto estará entre o abrasivo e a calamina e os grãos não penetrarão tão intensamente, tornando a remoção mais difícil.

              No caso de máquinas portáteis, a direcção de lixagem mais eficaz é a indicada na figura abaixo.

              Direcção-de-lixagem calamina
              Direcção de lixagem

              De VSM, fabricantes de lixas e abrasivos, esperamos que este post sobre a calamina e a direcção de partida ideal o tenha ajudado. Descubra os nossos produtos abrasivos tais como discos abrasivos ou rolos abrasivos.

              VSM APRESENTA X-LOCK

               

              MUDANÇA RÁPIDA

              VSM é compatível com X-LOCK. A VSM fornece discos de fibra da alta qualidade para se adequar ao sistema de troca rápida da nova rebarbadora Bosch.

               

              X-LOCK IN STOCK

              Todos os discos de fibra VSM com diâmetros de 115 mm, 125 mm e 150 mm estão disponíveis com o design X-LOCK. Muitos deles estão em estoque e prontos para entrega imediata. Podemos fornecer outras versões a pedido.

              Os produtos ACTIROX, com seus grãos abrasivos de formato geométrico, são particularmente adequados para tarefas de desbaste, como chanfragem.

              Os produtos VSM CERAMICS e CERAMICS Plus são caracterizados por sua longa vida útil e efeito de autoafiamento.

              Quando se trata de processamento de metais não ferrosos, o disco de fibra XF733 é a escolha ideal. A camada ativa de desbaste adicional STEARATE Plus reduz significativamente o entupimento do abrasivo.

               

              FORMAS DE DISCOS DE FIBRA

              Os discos de fibra VSM são adequados para uma ampla gama de aplicações. É por isso que eles estão disponíveis numa variedade de diferentes dimensões e formas. Formas especiais estão disponíveis além de discos com uma ranhura central em forma de cruz, uma abertura circular no meio ou uma interface X-LOCK.

              x lock sin ranura
              disco de fibra x lock con 4 ranuras
              discos-de-fibra-vsm-con-8-ranuras-1
              x-lock-disco-abrasivo-disco-de-fibra
              formas-especiales-de-los-discos-de-fibra-1

               

              QUALIDADE TESTADA PARA MÁXIMA SEGURANÇA

              VSM APRESENTA X-LOCK 53

              O suporte de fibra vulcanizada dimensionalmente estável e durável resiste a cargas extremas e, portanto, atende aos mais rigorosos requisitos de segurança. Os discos de fibra VSM não estão apenas sujeitos a controles de qualidade internos, eles também são certificados pela oSa®. Somente ferramentas de alta qualidade e testadas recebem o selo protegido oSa® em todo o mundo e garantem proteção máxima para os utilizadores.

              ENORME DEMANDA PARA MÁSCARAS VSM

              Com a pandemia de Covid-19, as máscaras se tornaram um objeto praticamente onipresente. Tornou-se virtualmente impossível aceitar novos pedidos e os prazos de entrega foram adiados até maio, no mínimo. Para atender a essa demanda crescente, uma equipe de funcionários organizada por Rena Benthin (Consultora de Saúde e Serviços Sociais) e Mike Kowalik (Chefe da Divisão de Pós-Processamento) decidiu encontrar uma solução provisória.A equipe descobriu que o tipo de tecido de algodão pré-lavado comumente usado para fazer abrasivos industriais era ideal para fazer máscaras faciais. Várias centenas de telas de algodão eram produzidas diariamente, que depois eram costuradas por uma equipe de voluntários para produzir máscaras laváveis.

              O produto atrai a atenção de todos

              Tudo realmente disparou quando as máscaras apareceram em um artigo no jornal Hannoversche Allgemeine Zeitung (HAZ) e também na televisão local. Fomos contactados por numerosas costureiras amadoras que desejaram oferecer o seu auxílio. Como resultado, vários milhares de máscaras foram cortadas no padrão, costuradas e distribuídas em apenas algumas semanas. Gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos a todos os nossos alfaiates de máscaras e costureiros por sua ajuda fantástica!

              Uso generalizado de máscaras em Hannover e arredores

              As máscaras não foram distribuídas apenas para o pessoal que trabalha na VSM AG. Muitas organizações baseadas em Hannover e arredores também receberam um lote de máscaras da VSM. Isso inclui o seguinte:

              • Farmácia Abelmann no shopping Timon
              • Die Johanniter [Ordem de Caridade de São João]
              • Serviço de bombeiros voluntário de Vinnhorst
              • Consulta médica com o Dr. Damerow e Susanne Knuhr
              • Escola Primária Hainholz
              • Escola Elementar Vinnhorst
              • Escola Secundária de Langenhagen
              • Hannöversche Tafeln [cozinha econômica]
              • Comunidade Eclesial de Hainholz
              • IGS Linden [escola abrangente]
              • Kulturtreff Hainholz [Centro Comunitário]
              • Centro de Aconselhamento em Dependência Neues Land e.V.
              • Malteser Kältebus Hannover [instituição de caridade para sem-teto]
              • Pró-escola [caridade para crianças / jovens]
              • Escola Wunstorf
              • Serviços de atendimento Vinnhorst
              • Werk-statt-Schule e.V. [educação / treinamento particular]
              • Werner von Siemens High School

              SOBRE VSM

              Com mais de 150 anos de experiência, a VSM AG é uma das empresas líderes no mercado internacional de abrasivos. Sua principal atividade é a produção de abrasivos revestidos. A VSM desenvolve soluções de alta qualidade para abrasivos, que atendem aos requisitos específicos de varejistas especializados, profissionais do comércio e da indústria. Sempre colocamos nossos clientes em primeiro lugar. Por meio de nossa rede de subsidiárias e distribuidores, estamos presentes em mais de 70 países.

              VSM produce mascarillas protectoras!!!

              Nuestra empresa matriz ha iniciado la fabricación de mascarillas en nuestra planta productiva de Hannover. Los departamentos de RRHH y Confección vieron la posibilidad de utilizar las telas que tratamos específicamente para usarlas como soporte para una buena parte de nuestros productos abrasivos y convertirlas en mascarillas protectoras, aprovechando algunas de nuestras instalaciones. La iniciativa fue apoyada de inmediato por la Dirección General de la empresa y se ha puesto en marcha todo lo necesario para su producción. Inicialmente se prevé equipar con ellas a farmacias, centros médicos y sociales del barrio circundante a nuestra planta, para ampliar el abanico una vez se pueda incrementar la producción.

              Entre todos vamos a vencer a este virus!!

               

              CONVENÇÃO DE DISTRIBUIDORES NA VSM IBÉRICA

              Nos dias 11 e 12 de julho de 2019 foi realizada a oitava edição da nossa Convenção de Distribuidores nas instalações da VSM-Vitex em Rubí, na qual pudemos contar com uma grande equipe formada por vários de nossos distribuidores parceiros vindos de diversas áreas da Espanha.

              Durante o evento, pudemos desfrutar de um magnífico dia com treinamentos técnicos, apresentação das últimas novidades, workshops práticos e, acima de tudo, uma contínua troca de experiências que nos enriqueceu a todos sem exceção.

              Tudo isto animado com um bom catering, claro!

              VSM abrasivos convención

              A parte mais divertida deste encontro veio no final da oficina de lixamento.

              Posteriormente, alguns de nossos colaboradores, juntamente com a equipe VSM, iniciaram o dia “ao ar livre”

              Seguimos para o Hotel Montanyà e desfrutamos de um espaço exclusivo relaxante no Spa do hotel, seguido de um agradável jantar na esplanada.

              No segundo dia, depois de um bom café da manhã, fomos a Vic, onde fomos recebidos na “Casa Riera Ordeix”, um dos mais antigos artesãos na elaboração do conhecido “fuet” ou salchichón de Vic, guiando-nos em um tour pelo proceso de elaboração artesanal deste emblemático produto com degustação de seu melhor salame.

              CONVENÇÃO DE DISTRIBUIDORES NA VSM IBÉRICA 54

              Para terminar o dia fomos às adegas de Abadal, onde pudemos desfrutar de um roteiro de enoturismo com uma magistral aula de história da vinificação e uma degustação de vários dos produtos lá elaborados.

              CONVENÇÃO DE DISTRIBUIDORES NA VSM IBÉRICA 55

              De VSM · VITEX ABRASIVOS IBERICA, S.A.U. Queremos agradecer a todos os nossos colaboradores que puderam juntar-se a nós neste evento.

              Foi um prazer para toda a nossa equipe recebê-lo, aguardamos você na próxima convenção!

              Dias de treinamento na vsm ibérica, entrevista com alfons martínez, gerente técnico

              Neste novo artigo conversamos com Alfons Martínez, gerente técnico da VSM Ibérica, sobre os treinamentos que são realizados regularmente pela VSM e verificamos a importância desses eventos.

              Dias de treinamento na vsm ibérica, entrevista com alfons martínez, gerente técnico 56

              Qual é o objetivo dos treinamentos da VSM Ibérica e a quem se dirigem?

              Os treinamentos são uma grande oportunidade de crescimento profissional tanto para alunos quanto para formadores, pois normalmente são direcionados a profissionais, sejam eles usuários finais ou distribuidores, todos com experiências e exemplos para contribuir.

              Por vezes, a formação também é ministrada em centros profissionais e mesmo em congressos universitários, embora, infelizmente, a presença de abrasivos flexíveis em um nível académico “regulamentado” tenha ainda, inexplicavelmente, um papel minúsculo comparado à sua omnipresença nos processos industriais.

              É uma pena que os formados em engenharia mecânica não tenham ouvido falar em “lixa” em toda a sua carreira e ao entrar no mundo do trabalho descobrem que a maioria dos processos de produção industrial possui um abrasivo associado a eles em seu ciclo de fabricação.

              Onde acontecem os treinamentos?

              A VSM possui um centro de treinamento internacional em sua sede em Hannover (Alemanha) com um grande número de máquinas manuais e automáticas, e instalações equipadas com todas as ferramentas necessárias para fornecer treinamento teórico e prático, mesmo em vários idiomas simultaneamente.

              Lá realizamos alguns treinamentos específicos com grupos de convidados, além de organizar visitas guiadas à fábrica e atividades recreativas aproveitando a viagem, embora os treinamentos sejam geralmente realizados localmente por uma razão logística.

              A VSM Ibérica também possui instalações específicas em Barcelona com uma sala de aula com capacidade para até 20 alunos e um centro técnico adaptado para provas práticas com máquinas manuais e lixadeiras de bancada.

              Instalaciones de VSM Ibérica

              As instalações da VSM Ibérica são compostas por 2 espaços, um teórico e um prático. É a partir da formação teórica que surgem dúvidas e estas podem ser sanadas em aplicações práticas?

              Na verdade, tudo é muito mais fácil de entender se você experimentar…

              No treinamento teórico, muitos dados podem ser obtidos e inúmeros debates enriquecedores são sempre gerados a partir das múltiplas experiências de cada um, mas ter os meios para poder testar o que se discute in situ é um luxo.

              É aqui que se obtêm os melhores resultados ao nível da aprendizado, para além de partilhar momentos agradáveis ​​num ambiente descontraído.

              As pessoas que participam dos treinamentos podem entrar em contato com você para resolver uma questão que pode ter passado despercebida no treinamento?

              Claro! os dias de treinamento são apenas uma pequena parte do nosso trabalho.

              Na VSM Ibérica consideramos a nossa relação com os clientes uma colaboração contínua, e embora nem sempre encontremos resposta para tudo, aí estaremos dispostos a procurá-la, afinal foram os nossos clientes que nos deram todos os nossos conhecimentos, e o maior patrimônio da nossa empresa é a experiência adquirida com os nossos colaboradores, que continuamos a aprender e a partilhar todos os dias.

              Dias de treinamento na vsm ibérica, entrevista com alfons martínez, gerente técnico 57

              Abrasivos: características e propriedades

              Existe no mercado uma grande variedade de produtos abrasivos e máquinas para diferentes setores, superfícies e operações de lixamento. Portanto, como especialistas em abrasivos, contamos a você mais sobre suas propriedades, para ajudá-lo a escolher os produtos que você precisa em cada ocasião para obter os melhores resultados desejados. A seguir, analisaremos as características dos elementos abrasivos e do maquinário que você pode precisar nas diferentes aplicações industriais.

               

              Características dos abrasivos

              Os materiais usados ​​para fazer abrasivos são classificados em dois grandes grupos com base em sua origem: natural e sintético.

              Hoje, a grande maioria dos fabricantes de abrasivos produzem abrasivos sintéticos, que são o produto de um processamento considerável de matérias-primas ou precursores químicos. Isso inclui carbureto de silício, diamante, cerâmica, óxido de alumínio e alumina de zircônia.

               

              Propriedades abrasivas

              Entre as propriedades mais importantes em um material abrasivo estão as seguintes.

              Dureza. É a oposição oferecida pelos materiais às alterações físicas como penetração, abrasão e arranhões. Assim, a dureza de vários materiais abrasivos pode ser medida em várias escalas.

              Tenacidade. É a energia de deformação total que um material é capaz de absorver ou acumular antes de atingir a quebra sob condições de impacto. Por exemplo, analisa a potência do corte e os riscos produzidos pelo mineral.

              Somadas a essas categorias principais, também podemos falar sobre várias propriedades físicas importantes. Isso inclui tamanho do grão, aparência, resinas e distribuição.

               

              Tecnologia de grãos

              A estrutura, refinamento, tamanho e acabamento do grão têm forte impacto no resultado final de um acabamento superficial, pois eles penetram e removem facilmente o material em uma taxa rápida, suas arestas de corte são facilmente quebradas para afiar novamente.

               

              Características especiais de alguns tipos de abrasivos

              Estes são alguns dos produtos mais notáveis ​​neste campo.

               

              Cintas abrasivas

              As cintas abrasivas podem ser usadas para remover grandes quantidades de material sob alta pressão e para trabalhar com flexibilidade em superfícies altamente perfiladas. As correias abrasivas podem ser fabricadas em qualquer tamanho, de acordo com a necessidade do maquinário utilizado e garantem uma reserva contínua de grão que proporcionará longa vida ao abrasivo.

              cintas-abrasivas

               

              Discos de Fibra

              Os discos de fibra possuem um suporte que é composto por múltiplas camadas de papéis especiais, o que faz com que este produto tenha alta resistência à quebra e alta resistência térmica, qualidade necessária, pois a quantidade de abrasivo presente é limitada e a temperatura se acumula rapidamente. Por sua vez, os discos de fibra apresentam pouca dilatação (alongamento) e flexibilidade suficiente, o que, aliado ao tipo de placa de suporte utilizada, pode se adaptar ligeiramente ao formato da peça a ser lixada.

              disco-de-fibra

               

              Rolos abrasivos

              Os rolos abrasivos são adequados para operações leves de rebarbação, mas também para lixamento e acabamento, dependendo do tipo de substrato. Estes, por sua vez, podem ser usados ​​para lixar manualmente ou em máquinas portáteis, como lixadeiras vibratórias orbitais, blocos de lixar ou lixadeiras de tambor.

              rolos-abrasivo

               

              Chapas ou pads

              As chapas ou pads são formato de abrasivo mais versátil para máquinas portáteis e lixadeiras manuais, já que são oferecidos em inúmeras variedades de tamanhos e formatos de grãos. Neste caso, e uma vez que os requisitos de uso não são muito elevados, podem ser usados ​​abrasivos mais genéricos.

              chapas ou pads

              Por fim, conhecer as características do material a ser tratado nos ajudará a escolher melhor o abrasivo adequado para cada aplicação. Agora que você sabe um pouco mais sobre eles, gostaria de saber qual abrasivo melhor atende às suas necessidades?

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              Guia básico para abrasivos: definição, tipos e usos

              Você quer saber o que são abrasivos e para que servem? A seguir, explicaremos a origem e evolução, sua composição e uso. 

               

              Definição de abrasivo

              Basicamente, um abrasivo é um material que é duro o suficiente para arranhar outros materiais e resistente o suficiente para suportar trabalho contínuo com desgaste mínimo. Seja eliminando o excesso de material com rebarbação ou melhorando a qualidade do acabamento superficial com o polimento.

              Existem abrasivos de tipo sólido, como discos de moagem rígidos ou tipo flexível, como fitas e discos de fibra. Podese dizer que, hoje, os abrasivos flexíveis alcançaram tal avanço tecnológico que substituem a grande maioria dos trabalhos que eram feitos com abrasivos sólidos, permitindo processos mais eficientes e amigáveis ​​com o operador, bem como com o meio ambiente.

               

              História deste processo

              Vale ressaltar que, embora esses materiais tenham sido substancialmente aperfeiçoados ao longo dos anos, o homem os utiliza desde os tempos pré-históricos, onde já se usava a técnica de rebarbação: um processo de transformação em que, a partir de um elemento natural (pedra) foi criado, através da fricção contínua, uma ferramenta útil para as necessidades da vida cotidiana antiga.

              Com o passar dos anos, esse processo foi evoluindo e se aprimorando, para dar a essas ferramentas um tratamento de acabamento e polimento, que prosperaria até serem utilizadas não só em ferramentas, mas também nos aspectos decorativos e artísticos, por meio do uso de suportes já flexíveis. , revestido com areia para lixar e polir elementos ornamentais.

              No início do século XIX, o alemão Friedrich Mohs encomendava os materiais minerais por sua dureza, criando o que hoje conhecemos como a escala de Mohs que permitia classificar cada um desses produtos, com o objetivo de poder selecionar o abrasivo adequado para cada operação. de lixar.

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              Do que eles são feitos?

              Embora tenhamos visto que os abrasivos vêm originalmente da natureza, atualmente eles são quase inteiramente de origem sintética, desde o diamante (que é o material que encabeça a escala de dureza) a outras variantes interessantes, como zircônio, carboneto de silício, corindo ou grão de cerâmica ( todos eles selecionados por sua combinação de alta dureza e tenacidade).

              Processando estes elementos em suportes flexíveis, podemos obter abrasivos em forma de cintas, discos, rolos e chapas ou pads.

              Usos de abrasivos

              Cada um desses produtos pode ser usado em diferentes circunstâncias, dependendo do objetivo final que você está procurando e do material com que está tentando trabalhar. Por exemplo, alguns são especialmente úteis para trabalhar aço inoxidável ou ligas de titânio, enquanto outros são adequados para lixar materiais de baixa dureza, como madeira ou metais não ferrosos.

              Se olharmos ao nosso redor, todos os elementos processados ​​que vemos passaram por algum processo de transformação no qual um abrasivo interveio, desde os móveis, até as pequenas peças que compõem qualquer dispositivo eletrônico, veículos, ferramentas e utensílios, etc.

              Os abrasivos se tornaram um elemento essencial ao longo dos anos, pois estão presentes em todos os processos de fabricação, seja para modificar defeitos de superfície ou para dar um acabamento de qualidade.

              A evolução dos abrasivos flexíveis tem sido fundamental para a obtenção de produtos de extrema agressividade e excepcional durabilidade, o que hoje nos permite otimizar processos industriais de forma surpreendente.

              Você também estará interessado: Abrasivos: Características e propriedades

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              ACTIROX, AGORA DISPONÍVEL EM CINTAS ABRASIVAS

              Máxima remoção de material e maior produtividade graças aos grãos cerâmicos de formato geométrico.

              A Vereinigte Schmirgel- und Maschinen-Fabriken (VSM) AG, fabricante de abrasivos de Hannover, apresenta agora a nova cinta abrasiva AK890Y da família de tecnologias VSM ACTIROX. O abrasivo de grão cerâmico orientado para a extração de material estabelece novos padrões para o processamento de superligas, aço inoxidável e aço carbono em termos de remoção de material e velocidade de lixamento.

              Os clientes da indústria metalúrgica têm se beneficiado das vantagens dos discos de fibra ACTIROX AF890 e AF799 desde 2018. ACTIROX é baseado em grãos de cerâmica de formato geométrico que se desgastam de maneira muito uniforme e controlada. À medida que os grãos se desgastam, eles produzem continuamente novas arestas de corte muito afiadas. “Graças a esta tecnologia avançada, o abrasivo tem um efeito de lixamento particularmente agressivo e rápido e mostra seu desempenho total desde o início”, explica Simon Heuer, Diretor de Gestão Global de Produto e Engenharia de Aplicação da VSM, referindo-se à vantagem decisiva a série ACTIROX.

              ACTIROX para aplicações de lixamento estacionárias

              Agora, as aplicações estacionárias também podem se beneficiar do ACTIROX AK890Y. A cinta abrasiva desenvolvida para pressões de contato baixas e médias reduz o ruído e as vibrações, o que por sua vez, reduz significativamente o estresse nas pessoas e nas máquinas. Os custos operacionais de manutenção e o tempo de inatividade resultante são bastante reduzidos. Quer seja em rebarbação, lixamento de peças fundidas ou nivelamento de cordões de solda, o corte mais rápido reduz significativamente o tempo de processamento.

              Produtividade significativamente melhorada graças ao corte mais rápido

              Isso gera dividendos para todos os usuários. No teste de campo, o ACTIROX AK890Y obteve 15% mais remoção de material do que o abrasivo líder anterior ao lixar ligas fundidas de titânio (TiAl 6242). A remoção máxima de material reduz despesas operacionais como custos de energia e armazenamento.

              Para máxima remoção de material em uma ampla gama de aplicações

              “Com a nova cinta abrasiva, a família de tecnologias ACTIROX agora cobre uma ampla gama de aplicações de lixamento. Quando a remoção máxima de material é necessária para superligas, aço inoxidável e aço carbono, ACTIROX é a escolha óbvia ” diz Simon Heuer.

              A nova cinta abrasiva agora pode ser solicitada em várias dimensões com um tamanho de grão 36. Compare a nova cinta abrasiva ACTIROX com as cintas abrasivas que você usa atualmente e entre em contato com seu distribuidor VSM hoje mesmo.

              Sobre a VSM

              Com mais de 150 anos de experiência, a VSM AG é uma das empresas líderes no mercado internacional de abrasivos. Sua principal atividade é a produção de abrasivos revestidos. A VSM desenvolve soluções de alta qualidade para abrasivos, que atendem aos requisitos específicos de varejistas especializados, profissionais do comércio e da indústria. Sempre colocamos nossos clientes em primeiro lugar. Por meio de nossa rede de subsidiárias e distribuidores, estamos presentes em mais de 70 países.

              30% MAIS PERFORMANCE COM KV710X: A NOVA SÉRIE VSM NÃO-TECIDO TEM RECURSOS INCRÍVEIS

              VSM AG lançou uma nova série de condicionamento de superfície (SCM): VSM KV710X, que foi desenvolvida principalmente para usinagem de metais não-ferrosos, mas também para aço inoxidável e alumínio, oferecendo considerável melhoria no desempenho.disco abrasivo KV710Xdisco abrasivo non woven con más potenciaEmbora 30% mais performance do que a série convencional de condicionamento de superfície já seja uma grande vantagem para a nova série VSM, também há muitos outros benefícios para o usuário: a série KV710X oferece um padrão de lixamento extremamente consistente, juntamente com uma excelente taxa de remoção de material em toda a sua vida útil. Isso torna a série especialmente adequada para aplicações de semiacabamento e acabamento.

              Sem incrustações ou empastamento do material, mesmo ao trabalhar metais não-ferrosos

              A nova estrutura de superfície oferecida pela série KV710X é outra vantagem, pois torna-a a escolha ideal para processamento de metais não-ferrosos. Graças à sua estrutura homogênea e aberta, sem inclusões ou partículas de resina, evita-se a incrustação do material e as manchas na superfície. Isso prolonga significativamente a vida útil e resulta em uma alta taxa de remoção de material e um acabamento homogêneo de alta qualidade.

              Versátil e robusto

              Apesar de seu tecido X resistente e de baixa elasticidade, a nova série VSM é comparativamente macia e flexível, tornando-a ideal para alcançar o acabamento perfeito necessário, por exemplo, em torneiras ou superfícies de cozinha. A base também é adequada para aplicações de lixamento úmido.

              Disponível agora

              A série KV710X está disponível em cintas abrasivas e discos abrasivos, bem como em rolos, nos tamanhos de grão grosso, médio, fino e muito fino.

              SOBRE VSM

              Com mais de 150 anos de experiência, a VSM AG é uma das empresas líderes no mercado internacional de abrasivos. Sua principal atividade é a produção de abrasivos revestidos. A VSM desenvolve soluções de alta qualidade para abrasivos, que atendem aos requisitos específicos de varejistas especializados, profissionais do comércio e da indústria. Sempre colocamos nossos clientes em primeiro lugar. Por meio de nossa rede de subsidiárias e distribuidores, estamos presentes em mais de 70 países.

              VSM está produzindo tecido cortado para máscaras de tecido

              As máscaras de pano são urgentemente necessárias hoje. Por isso, a VSM procura costureiras e costureiros para fazer máscaras laváveis ​​em folhas de tecido que a empresa põe à sua disposição gratuitamente. Essas máscaras serão distribuídas aos funcionários, suas famílias, centros sociais, farmácias e consultórios médicos no bairro Hannover-Hainholz e na cidade de Hanover.

              “Sempre apoiamos as boas idéias e o comprometimento de nossos funcionários”, disse Bernhard von Heyl, Diretor da VSM AG. Um grupo de funcionários, liderado por Rena Benthin (Chefe de Saúde e Assuntos Sociais) e Mike Kowalik (Diretor de Vestuário), pensou em como a VSM poderia ajudar a aliviar a falta de suprimentos de proteção na área de Hannover. “Durante os testes nos laboratórios de P&D, percebemos que nossos tecidos de algodão pré-lavados eram ideais para fazer máscaras”, relata Rena Benthin. “Após uma curta fase de testes, nosso Departamento de Produção é capaz de fabricar centenas de máscaras por dia.” A Direção convenceu-se da ideia e deu o seu aval a esta atividade social ligada à crise do coronavírus, utilizando as instalações onde normalmente se produzem os abrasivos flexíveis. “Inicialmente estamos fabricando máscaras para uso de nossos funcionários e seus familiares, para posteriormente expandirmos, fornecendo-as gratuitamente a instituições sociais ou privadas no distrito de Hainholz ou em outras áreas da cidade”, explica o Sr. von Heyl.

              “Assim que tivermos uma maior quantidade disponível, iniciaremos a sua distribuição em Hanover, através da freguesia de Hainzolz, farmácias ou as próprias costureiras e costureiros. Elas podem ser usadas ​​por lares de idosos, seus profissionais de saúde ou idosos que precisam ir ao médico ou ao supermercado. Vamos ajudar sempre que possível! ” A recepção na empresa tem sido excelente. “Essa iniciativa foi recebida de forma muito positiva e apoiada por nossa equipe. Estamos embalando pacotes de costura em pequenas e grandes quantidades ”, diz Rena Benthin.

               

              Sobre VSM

              Com mais de 150 anos de experiência, a VSM AG é uma das empresas líderes no mercado internacional de abrasivos. Sua principal atividade é a produção de abrasivos revestidos. A VSM desenvolve soluções de alta qualidade para abrasivos, que atendem aos requisitos específicos de varejistas especializados, profissionais do comércio e da indústria. Sempre colocamos nossos clientes em primeiro lugar. Por meio de nossa rede de subsidiárias e distribuidores, estamos presentes em mais de 70 países.

              ACTIROX recibe premio

              Ayer, 28 de mayo de 2019, en una ceremonia celebrada en Berlín, ACTIROX, el nuevo abrasivo de grano cerámico de VSM, fue galardonado con el “Premio a la Innovación Alemana”, mención “Gold”, en la categoría “Materiales y superficies”. Con su corte agresivo y rápido, permite lijar acero y acero de alta aleación en el menor tiempo posible, generando un aumento significativo de la productividad.

              Mención Gold para VSM en la categoría “Materiales y superficies”
              VSM ACTIROX recibe el codiciado premio en la categoría “Excelencia en B2B – materiales y superficies”, otorgado por el Consejo Alemán de Diseño. El Consejo otorga este premio para distinguir soluciones y productos dirigidos a varios segmentos del mercado y que se diferencian de las soluciones existentes por su innovación y valor añadido. “Las mejores innovaciones presentadas a la convocatoria se eligieron según criterios específicos tales como beneficios para los usuarios, efectividad y eficiencia económica. ACTIROX cumple en un cien por ciento todos estos requisitos”, señala Simon Heuer, director de Gestión Global de Productos e Ingeniería de Aplicaciones, quien junto con Clemens Megerle, director de Producción y Desarrollo de Granos Abrasivos, recibirá el premio en nombre de VSM en la ceremonia que se celebrará en el Museo Alemán de Tecnología de Berlín.

              “La evaluación de las innovaciones presentadas se centra en la perspectiva del usuario. Esta es la característica que diferencia al Premio a la Innovación Alemana”, explica Andrej Kupetz, director general del Consejo Alemán de Diseño. “Si se toma en cuenta a los futuros usuarios en una etapa temprana durante el diseño y el desarrollo del producto, las probabilidades de éxito son muy altas. Muchas empresas han reconocido esta ventaja y emplean métodos adecuados para desarrollar un producto óptimo”.

              Lijado a alta velocidad con máxima extracción de material

              ACTIROX, con sus nuevos granos cerámicos de forma geométrica que se autoafilan continuamente, permite un lijado de alta velocidad, con lo que se logra una tasa de extracción de material dos veces mayor que la que se obtiene con los abrasivos de grano cerámico tradicionales. Esto se traduce en menores costes operativos y en un aumento significativo y comprobable de la productividad para el usuario: “Para nuestros clientes, esto representa una clara ventaja respecto de la competencia. Como uno de los proveedores de abrasivos de grano cerámico líderes del mundo, nos sentimos muy orgullosos por el premio otorgado a nuestros abrasivos cerámicos, que hemos desarrollado de forma interna y con calidad Made in Germany”, dice Heuer.

              Innovaciones con valor añadido – el Premio a la Innovación Alemana

              El Premio a la Innovación Alemana es otorgado por el Consejo Alemán de Diseño, fundado en 1953 por el Parlamento alemán y financiado por la Federación de Industrias Alemanas. Durante los últimos 66 años, la fundación ha tenido como objetivo promover la competitividad de las empresas alemanas.

              Los criterios de evaluación para el Premio a la Innovación Alemana incluyen aspectos como las ventajas para el usuario, la eficiencia económica y el grado de innovación. La estrategia de innovación debe abordar cuestiones como la sostenibilidad social, ecológica y económica, así como el uso de energía y recursos. Los ganadores fueron seleccionados por un jurado de primera clase, compuesto por expertos independientes e interdisciplinarios del sector industrial, de la ciencia, del sector institucional y del sector financiero.

              Para obtener más información sobre VSM ACTIROX, consulte www.actirox.com.

              Acerca de VSM

              Con más de 150 años de experiencia, VSM AG es una de las empresas líderes del mercado internacional de abrasivos. Su actividad principal es la producción de abrasivos recubiertos. VSM desarrolla soluciones de alta calidad para abrasivos, que tienen que cumplir los requisitos específicos de los minoristas especializados, los profesionales del comercio y la industria. Siempre ponemos a nuestros clientes en primer lugar. A través de nuestra red de filiales y distribuidores estamos presentes en más de 70 países.