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Junçaões de cintas abrasivas

Uma das ferramentas mais comuns fabricadas com abrasivos flexíveis são as cintas ou bandas de lixa. Trata-se de seções de abrasivo cortadas em medidas específicas de largura e comprimento. Estas, são unidas mediante um adesivo, ou junta de ligação, que as transforma em uma cinta, ou banda sem fim, adequada para ser instalada em um sistema dinâmico e circular de forma contínua.

Como se pode imaginar, a parte mais crítica de uma cinta será sempre a sua junta, já que trata-se de uma interseção artificial que deve ser feita da maneira mais cuidadosa e efetiva possível, garantindo uma alta resistência e facilitando um movimiento fluido e sem trepidação.

Neste artigo pretendemos mostrar os diversos tipos de emenda ou união que são utilizadas no mercado e suas variantes e características principais, com o objetivo de esclarecer diversas dúvidas comuns aos usuários.

Tipos de junçaões

Existem dois principais sistemas de junçaões claramente diferenciáveis: Sobreposta e de Topo. Ainda que a designação que as identifica já seja suficientemente descritiva, nas seguinte imagens se pode observar perfeitamente sua construção.

  • Na emenda sobreposta as extremidades da cinta são coladas através de uma pequena área que se sobrepõe. Este tipo de junção era o mais comum nos primeiros anos após o surgimento das cintas abrasivas no uso industrial e, ainda que siga sendo utilizada, esta sobreposição gerada pode provocar diversos inconvenientes durante o uso da cinta.

    Este sistema, destinado quase que especificamente a produtos com costado de papel, já que sua espessura é muito pequena e não há uma trama de fios como ocorre nos costados de tecido, pode ser chanfrado, sem tanto risco de comprometer sua resistência, para amenizar o impacto desta camada mais grossa.

    Além disso, o papel tem uma capacidade de adesão excelente sobre si mesmo formando uma junção estável e resistente.

    Junçaões de cintas abrasivas 1 Junçaões de cintas abrasivas 2

    Este tipo de emenda sobreposta, é também, o principal motivo pelo qual os abrasivos flexíveis contam com a impressão de uma seta no costado, que indica o sentido de movimiento com que as cintas devem ser montadas na máquina. Já que, se utilizada em sentido inverso, a sobreposição sobre o grão poderia ser levantada pelo atrito contínuo que é exercido contra a peça a ser lixada, destruindo a emenda e com ela a cinta.

    A confecção de uma emenda sobreposta requer grande experiência e habilidade, já que, a natureza flexível dos costados não favorece que os processos de raspagem sejam estáveis ou que se possam ser automatizados facilmente. A junção sobreposta pode ser a mais eficaz de todas se for feita com precisão.

  • A junçaõ de topo é feita unindo-se as extremidades da cinta abrasiva ponta a ponta, sem sobreposição, e asegurando a junção através de uma fita, especialmente projetada para isso, que se adere ao costado de ambas as pontas, unindo-os de forma muito efetiva.
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Este tipo de junçaõ, com suas diferentes variações, é a mais utilizada atualmente, já que não requer uma operação tão precisa de raspagem, sua automatização é simples e versátil e as fitas ou “filmes” de junção tem uma espessura muito pequena e uma surpreendente resistência ao rompimento.

Outra grande vantagem é sua simetria, nesta estrutura de topo não existe sobreposição e por isso a cinta de lixa pode circular sem problemas em ambos os sentidos.

O ângulo da junçaõ

Quer seja em junçaõs sobrepostas ou de topo, raramente as junções são realizadas em ângulo reto. Se assim fossem feitas, a área da emenda sofreria impacto da peça de trabalho em toda a sua superfície ao mesmo tempo, provocando um esforço contínuo que geraria ruído e altas vibrações, comprometendo rápidamente a resistência da emenda.

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Um pequeno ângulo facilita sempre uma circulação fluida da cinta evitando um desgaste prematuro, além gerar uma maior superficie de contato, reforçando sua resistência.

Quanto menor for o ângulo com relação ao sentido de circulação da cinta, ou mais distante for de um ângulo reto, melhor será a resistência e comportamento dinâmico. No entanto, um ângulo muito pequeno geraria pontas muito agudas nas extremidades, produzindo uma “área fraca” muito suscetível a rompimento ou descolamento, em especial ao trabalhar com polias com diâmetros pequenos.

Os ângulos mais comuns são de 45° a 70°, para as cintas com mais de 400mm e entre 70° e 80°, para as bandas com largura maior do que 400mm, principalmente porque a operação de prensagem ao emendar a cinta não poderia ser concluída corretamente com um ângulo menor.

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Junçaões especiais

A maioria das aplicações podem funcionar perfeitamente com as opções anteriores, quer seja com junçaões sobrepostas ou de topo, as tolerâncias dimensionais são suficientemente baixas para gerar um processo de lixamento convencional sem marcas ou vibrações e a resistência à tensão é suficientemente alta.

No entanto, existem aplicações especialmente solicitadas onde devem ser utilizadas junçaões especiais.

  • Alta resistência, flexibilidade ou suavidade de trabalho

Existem diversos tipos de fitas para elaborar juntas de topo, de maior ou menor largura, espessura, resistência e flexibilidade, em função dos esforços do processo, da suscetibilidade à marcas, do costado e tamanho do grão abrasivo empregado.

Normalmente se utilizam fitas de 19 mm de largura com espesuras entre 75 e 160µ dependiendo do abrasivo. Estas fitas ou filmes de junção podem chegar a resistir tensões de trabalho maiores do que 60 kg/cm. Ainda que seja necessária uma maior resistência, pode-se empregar fitas especiais de maior espessura ou largura, ou outras mais finas e de maior flexibilidade para bandas muito flexíveis ou grãos muito finos onde se requer um acabamento que não seja impactado pela espessura da emenda.

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  • Tipos especiais de corte

Em alguns casos pode-se ver junções com cortes ondulados ou em zig-zag. Esta forma de emenda gera uma maior resistência ao rompimento, devido à distribuição da força durante o processo dinâmico, uma vez que suaviza a passagem da peça pela área da junção.

Na imagen ao lado podemos ver uma junçaõ especial em zig-zag para uma cinta abrasiva com Diamante, já que a prolongada vida útil deste abrasivo requer um conjunto especialmente longevo e resistente ao desgaste.

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A junçaõ de uma cinta de lixa, pode ser sua parte mais frágil, ainda que as tecnologias atuais garantam sua efetividade. Consulte nossos especialistas em abrasivos sobre qual a emenda mais indicada para seu processo e confie sempre na experiência de convertedores e fabricantes de abrasivos homologados.

Nueva llamada a la acción

Cintas de lixa: o que são e para que servem?

Uno de los productos más comúnmente utilizados en la industria de los abrasivos flexibles son las bandas abrasivas industriales. Estas herramientas se fabrican a partir de la bobina original de cualquier abrasivo sobre soporte flexible, ya sea de tela, papel o vellón. A continuación te explicamos qué son las bandas abrasivas y para qué sirven.

Estos soportes son cortados a medida al ancho y largo que sean necesarios y sus extremos son unidos mediante un resistente empalme, de forma que se obtiene una banda sin fin que podrá ser utilizada en un sistema dinámico compuesto por poleas tensoras que la mantengan circulando de forma estable para enfrentarla a la pieza o superficie a trabajar y ejercer su labor de lijado.

¿Dónde se utilizan las bandas de lija?

En la actualidad, los abrasivos flexibles han evolucionado de tal forma que los soportes y los ligantes utilizados para su construcción puedan soportar los enormes esfuerzos y temperaturas de lijado que se producen en un proceso de lijado automático, accionado por cualquier sistema motriz, por potente que sea. Por lo que podríamos decir que una banda de lija, con el producto adecuado, puede resistir cualquier proceso de desbaste por muy solícito que sea. Poder adecuar el tamaño de la banda nos proporcionará una gran superficie activa de trabajo aumentando los rendimientos del proceso, puesto que dispondremos de una gran cantidad de abrasivo trabajando y refrigerándose de forma continua

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Tipos de bandas

Las bandas pueden transformarse a cualquier medida necesaria, aunque en función de su tamaño (ancho/largo) podremos identificarlas según los siguientes estándares:

  • Bandas largas: Para maquinaria de trabajos en plano, con patín o polea de contacto.
bandas industriales largas
  • Bandas estrechas: Para la gran mayoría de aplicaciones con cabezales de lijado.
bandas de lija abrasivas estrechas
  • Bandas anchas: Para trabajar en máquinas calibradoras automáticas.
bandas de lija abrasivas anchas
  • Mini bandas: Para maquinaria portátil.
mini bandas de lija  abrasivas
  • Anillos o manguitos: Bandas de reducidas dimensiones para poleas pequeñas o expansivas.
bandas de lija abrasivas anillos o manguitos

Tipos de soportes

Las bandas de lija pueden estar constituidas por un soporte de tela, papel o fibras especiales, dependiendo del caso. Los soportes de tela se identifican por su grado de flexibilidad y pueden ser rígidos, semiflexibles y flexibles, aportando una gran resistencia, adaptabilidad y vida útil a la banda de lija. Los materiales utilizados para los soportes de tela son: poliéster, algodón, una combinación de ambos denominada poly-cotton o en casos especiales, para super-abrasivos como Diamante o CBN, pueden usarse aramidas extremadamente resistentes.

La tela flexible es ideal para conseguir una buena adaptabilidad y unos acabados uniformes, aunque limitará la agresividad del abrasivo al generar unas mayores superficies de contacto a la vez que favorecerá la fricción y con ella el calentamiento. Por el contrario, un soporte de tela rígida aportará una mayor agresividad y más rapidez para el desbaste, sacrificando el acabado superficial.

tipos soportes bandas de lija abrasivas

Por su parte, un abrasivo con soporte de papel puede resultar adecuado en algunos casos. Aunque no posee la misma resistencia que la tela, su estabilidad tanto térmica como dimensional es muy elevada (no se elonga) y para tareas de lijado en superficies planas, donde no se requiera adaptabilidad y no se procesen piezas con protuberancias que pudieran rasgar el papel, el uso de este soporte puede resultar adecuado y mucho más rentable.

Ventajas de usar bandas de lija

Las bandas de lija presentan las siguientes ventajas:

  • Mejoran significativamente el rendimiento y costes en los trabajos.
  • Se pueden emplear con distintos tipos de máquinas manuales, semiautomáticas o automáticas, ya que se pueden adaptar y fijar fácilmente.
  • Su coste es reducido por lo que es posible variar el producto o el tamaño de grano consiguiendo resultados muy versátiles sin grandes inversiones en diversas herramientas.

Cuidado y almacenaje de las bandas abrasivas

Para prolongar la conservación de las bandas se recomienda:

  • Almacenarlas en una posición holgada sin tensiones hasta su uso: es recomendable habilitar colgadores o “perchas” para ello.
  • Una vez montadas, desactivar el tensor de la máquina mientras no esté en funcionamiento.
  • Mantenerlas en unas condiciones de temperatura estables, idealmente entre 15 y 25 grados C., y un ambiente libre de humedades.
  • Evitar el roce entre las bandas durante su manipulación.
  • Verificar la integridad del empalme y que no presente ningún corte o rasgadura antes de uso.
  • Respetar el sentido de giro indicado en el soporte

Los abrasivos flexibles son una de las herramientas más versátiles de la industria. Su bajo coste y una inmensa gama de productos disponibles en todas sus variantes de soporte, distribución y tamaño de grano, lo convierten en una solución adecuada para la gran mayoría de aplicaciones de tratamiento superficial, desde un gran rebaje de material hasta una labor de acabado de alto brillo.

Desde VSM, especialistas en abrasivos flexibles, te recomendamos otros artículos como el que hablamos sobre el circonio o zirconio o sobre el carburo de wolframio, o casos prácticos como el que hablamos sobre el proceso de cromado de piezas metálicas.